segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

shit

como é que é possível esta personagem ser a minha preferida da série The Walking Dead?´




espera, a cara dele faz-me lembrar alguém. 


shit. i'm more fucked up then i thought...

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

hemorragia interna

tem dias que me dói tanto que acho que nao vou aguentar. é insuportávelavel, horrívelagonizante, quase que me falta o ar. é uma hemorragia que nao estanca. ja devia ter passado, ja devia ter esquecido.

nao passou, nao esqueci e dói-me, dói-me como nunca imaginei. quero chorar a plenos pulmões mas nao posso, é ridículo. toda  gente me acha ridícula, eu vejo-lhes nos olhos sempre que o refiro, aquele revirar dos olhos ou até o olhar de pena, eu vejo e dói-me. ninguém me entende nem ninguém sabe o quanto isto me esta mudar e a destruir quem sou. ninguém.

eu só quero que passe, ja nem alimento ilusões, só quero que passe e que passe rapido.

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

f

eu sei que te disse para nunca mais me falares, e é mesmo o melhor que tens a fazer, mas todas as células do meu corpo querem muito algum tipo de contacto teu. está a demorar mais tempo a desintoxicar do que alguma vez pensei.

tenho tantas saudades de tudo. das borboletas, principalmente das borboletas na barriga.

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Francisco

Eu preciso de escrever, de deixar tudo o que tenho aqui guardado sair para algum lado. É tão cruel como isto tudo aconteceu, é tão cruel eu estar sozinha nisto dos sentimentos. É horrível e dói-me. Deixaste-me com um buraco. Devia ser a coisa mais ridícula de sempre, afinal foram uns poucos meses, mas a conexão foi tão real para mim. A vontade de te falar é diária, o querer que repares em mim é mais forte que eu.. eu sei que tem que haver alguma coisa desse lado, nem que seja um cisquinho - eu sei que não imaginei tudo, a sensação dos teus lábios, a memória dos teus olhares e todas as palavras trocadas, aconteceram mesmo. Preciso sempre de controlar as lágrimas, de fazer força para não deixar a voz transparecer a mágoa sempre que falo de ti.
É tão injusto e eu só queria perceber o porquê. Só queria algum tipo de reacção. Este vazio é assustador.

Hoje está a custar-me mais porque falei de ti, porque fui ao cinema ver um filme que tenho a certeza que tu provavelmente já viste e que tenho a certeza que adoraste e custa-me não partilhar contigo. Custa-me ter saudades tuas. Está-me a custar porque eu sei que tu eras alguém que eu queria manter na minha vida, nem que fosse como amigo, sempre te disse isso. Dói-me e eu tento distrair-me, fazer asneiras, conhecer pessoas novas.. mas inevitavelmente procuro-te em todos que conheço, inconscientemente.

domingo, 14 de setembro de 2014

está quase

acabaram-se as férias, acabou, já eram. agora és esperar o ano mais difícil (e finalmente o último!) do curso, é esperar que passe sem mortos nem feridos pelo meio.

já estou de volta a Coimbra. já estou de volta ao meu quarto preferido, já estou outra vez a passar a ferro o traje académico e as fardas para o estágio que aí vem. arrepia-me um bocado pensar que vai ser o meu último ano como estudante de enfermagem (vá, oficialmente, porque quero ser estudante até morrer, sempre a aprender), o último ano, aquele que achei que ia demorar muito tempo a chegar e que ansiava vivê-lo rapidamente. tão tola que era sou. já aqui estou, já aqui cheguei. agora é aproveitar os últimos cartuchos da vida de estudante em Coimbra. vão ficar as memórias, boas e más inevitavelmente, e vão ficar as saudades - ou não estivesse a falar de Coimbra, a cidade da saudade.


hate is so much easier


sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Gustavo Santos

o homem mais irritante de sempre, um acha-que-sabe-tudo do género nojentinho. credo credo credo. vai de retro.

the sound of silence


"Silence grows like cancer
(...)
But my words, like silent raindrops fell
And echoed
In the wells of silence."


And silence is deafening, killing softly.

domingo, 10 de agosto de 2014

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

dia bom!

hoje foi dia de passeio, fomos todos a Konstanz (Alemanha), já é a terceira vez que lá vou e não me canso da cidade. é fenomenal!

depois ponho fotos e cenas.

mas queria só deixar aqui registado o facto de ter sido beijada (vá, foi um chocho, nada de outro mundo) por um desconhecido, em público, out of the blue, em frente à minha mãe e irmãos. é uma cena a recordar e que foi levada com muito humor. 

que venham mais dias bons como este! :)

domingo, 3 de agosto de 2014

gordas e feias

estava a passear-me pelo facebook quando vejo que um rapaz com quem andei no secundário, aquele típico rapaz que acha que é giro mas não é e que cada vez que abre a boca saem daquelas pérolas que toda a gente fica "porquê que não te calas?", arranjou uma namorada. tudo bem até aqui, qualquer idiota já arranja namorada, já tinha chegado a essa conclusão quando vi o meu pai casar-se a segunda vez, nada de novo. a questão é que tive mesmo dificuldade em olhar para a foto, a rapariga é tão mas tão feia. e sim, venham cá dizer-me que estou a ser superficial, estou porque tenho olhos na cara. ela é feia que dói, é mesmo. e toda a gente sabe que o aspecto não tem nada a ver com o carácter, nem vou entrar por aí que não vale a pena, ela é bem capaz de poder ser a melhor rapariga de sempre (que não é, sou eu de certeza - ha-ha-ha), mas também é bem capaz de ser das mais feias. e pronto, tinha que despejar a minha dose de veneno diária, tinha que tirar este peso do peito, extravasar esta crueldade para algum lado. porque é feio e de mau tom dizer estas coisas em voz alta.

mas pronto, ela é feia mas não é gorda, é magra. também não podia ser tudo negativo. e tenho que dizer uma coisa, que provavelmente muita gente discorda, mas antes gorda que feia. e juro que não estou a dizer isto só por ser gorda.

melhor que isso tudo é mesmo ser uma pessoa interessante, gira e com curvas nos sítios certos. isso e o euromilhões.


estou de férias, tenho direito a não dizer nada de jeito, deixem-me!

terça-feira, 29 de julho de 2014

hoje é dia de António Zambujo

(e de praia, primeira vez do ano, yey!)

 e estou tão desejosa de o ver ao vivo, finalmente!

 

oh não

a minha irmã mais nova tem uma conta no ask.fm e o meu irmão tem um canal de youtube. tirem-me deste filme, os meus irmãos já são adolescentes oficialmente.

segunda-feira, 28 de julho de 2014

raivinha

Estou a ter o meu momento de raiva da noite. Primeiro porque já devia estar a dormir há uma hora, só vou dormir 4 horas e ainda tenho que estudar quando me levantar, é deveras triste.

Mas claro que o meu principal motivo de raiva não é esse, é eu sentir-me enganada. Estou tão cansada de gente mentirosa egoísta. Só me apetece fazer coisas que não posso, tipo mandar alguém apanhar no dito, é feio e pouco classy, but who cares!

Tinha dois exames amanhã. Já só vou fazer um. Nem sei porquê que ainda me inscrevo para dois neste época, é o terceiro ano que o faço e nunca dá resultado. Fazer o mesmo erro várias vezes é a minha especialidade.

F

as in Fuck you.

domingo, 27 de julho de 2014

Meu rico pingo doce

Há um gajo tão bom e alto que trabalha no pingo doce ao pé de minha casa que sempre que lá vou olho discretamente para todo o lado a ver se o vejo. É mesmo giros para mal dos meus pecados deve ter namorada. E mesmo que não tivesse, a maneira como vou vestida até lá, quando passei o dia todo enfiada em casa a estudar, também não abona a meu favor: leggins todas velhas, camisola enorme e sem soutien (não, nada sexy eu sei), chinelos, e pior, bandolete no cabelo.. eu sei, o desastre.
Quando entrei lá estava ele na caixa, alto, forte, muita giro com um quê de tímido e eu juro que o meu coração acelerou um bocadinho e esbocei um sorriso. Depois lembrei-me que estava completamente anti-sexy e quase fiquei chateada comigo própria.
Fui só buscar umas pilhas para a máquina de calcular para os exames de amanhã e pus-me obviamente na fila para a caixa dele, que era a única aberta. Deixei uma senhora que vinha cheia de compras ir para a caixa primeiro, só para poder estar ali e ir olhando para ele, juro que sentia o perfume dele, tão bom. Mas o plano saiu-me furado.. ele virou-se para mim (eu sei, isto tinha tudo para ser bom..) e disse-me "olhe se quiser pode ir para a caixa atrás de mim que abriu agora". Só me apeteceu dizer-lhe "não, não quero, mas um filho teu já queria", mas relutantemente lá peguei nas pilhas e lhe disse obrigada. Deu para lhe ver o rabo (sim, sou uma comum pecadora, olhei), é bom. E ele é giro que dói, já disse?

Estou a tentar não conectar o facto de que o outro também tem um part-time no pingo doce, que também é alto e um quê de tímido, que é giro e que tem um rabo bom. Naaa, não tem nada a ver.

(Filho da puta do subconsciente).

fingir força

é o que sempre fiz, a vida toda. fazer tripas coração, provavelmente algo que aprendi com a minha mãe. e agora tenho que fingir outra vez, porque também aprendi, que ás vezes fingimos durante tanto tempo que acabamos por acreditar e acaba por resultar de alguma maneira. eu preciso que resulte. fingir que apesar de saber que não resulta, que remar sozinha não dá, que não há nem vai haver "nós", fingir que isso não me magoa, que mais uma vez estou com o coração nas mãos a tentar pô-lo de volta no lugar.

eu só pedia que aquele dia tivesse durado mais tempo. mas já sei que "o tempo não pára, o tempo é coisa rara e a gente só repara, quando ele já passou. (...) vou pedir ao tempo, que me dê mais tempo para olhar para ti".


sexta-feira, 25 de julho de 2014

la même histoire

tenho uma vontade enorme de me perder por aí. não sei, andar e andar. correr. até não saber onde estou. de dançar na rua à noite, ao som de música francesa. podia ser em paris, talvez.

não pertenço a lugar nenhum. é uma sensação estranha. estranha mas boa. não sei se algum dia vou querer pertencer a algum lugar, gosto da ideia da procura constante. há pessoas que pertencem a lugares, a outras pessoas, a hábitos. eu não pertenço a coisa nenhuma. sinto-me solta do mundo, dos outros.

há pessoas que têm pedacinhos meus. mas não lhes pertenço por inteiro, ninguém me tem por inteiro. como se eu fosse um tipo qualquer de matéria que se desintegra e se distribui. ele ganhou um bocadinho meu. hoje quis muito ter esse bocadinho que lhe dei de volta. mas não funciona assim, uma vez dado nunca mais volta para nós. por outro lado quero que ele o guarde, que olhe para ele e que tenha saudades, que se lembre do sorriso que lhe dei enquanto o via na minha varanda a fumar, sem camisola, e quando me olhou enquanto  deixava o fumo escapar-lhe por entre os lábios e me dizia "não quero que me vejas assim" e eu lhe dei o meu melhor sorriso e lhe disse "eu gosto de ti todo, até desse hábito horrivel". e depois beijei-o pela milésima vez nesse dia. naquele sorriso, naquele olhar, e em cada beijo foi um bocadinho meu. quero que ele o guarde para sempre, que se recorde dele com nostalgia, ou então que me o devolva. obliviation. no fundo é o que todos tememos, ser esquecidos. 

não pertenço a lugar nenhum. não pertenço a ninguém. só em bocadinhos. andam bocadinhos meus distribuídos por aí, pelo mundo. por isso é que não pertenço a lugar nenhum e a ninguém.

provavelmente nada disto faz sentido, não é suposto fazer. hoje vou adormecer na varanda, enrolada numa manta, enquanto ouço "la même histoire" em repeat. vou ver o sol nascer.acabei o último cigarro.

faz-me bem estar assim sozinha às vezes. sabe-me tão bem. 




quinta-feira, 24 de julho de 2014

mesmo fixe era

eu não estar apaixonada outra vez.
 "eia, outra vez? então mas apaixonaste assim com facilidade?" não. demorei coisa de um ano a desintoxicar-me da última. foi só das dores mais profundas que já senti, para que fique registado. mas consegui. e prefiro não ver a pessoa em questão (o D, acho que era assim que eu chamava) por uns bons meses ainda.
agora, se esta história consegue ser muito mais disparatada? consegue, bem mais! eu tenho tendência para arranjar chatices, sei lá, é que nem são elas que me procuram, eu maior parte das vezes procuro-as, é fantástico.

appetite for destruction

não punha os pés aqui há mais de um ano, sou mesmo fixe. depois chego aqui leio algumas coisas e fico "oh meu deus, que pudicazinha chata, que vidinha sem piada nenhuma, mas há mesmo alguém que se interesse em ler isto?". eu canso-me de mim própria, é quase um problema crónico. a minha vontade foi apagar tudo o que escrevi alguma vez aqui e começar de novo. tenho imensas crises existenciais destas. mas posso dizer, hand on heart, que mudei bastante. e ainda estou em processo metamorfósico (não sei se a palavra existe e também não quero saber, you get the idea). (ah, a parte de meter frases em inglês no meio do que digo continua, há manias irritantes que não se podem perder). 

ainda pensei começar um novo blogue, mas isso dava muito trabalho. tinha que fazer uma nova conta, mudar tudo o que sigo para lá e começar do zero (já me cansei só de pensar, para verem o estado em que estou). 

por isso o começo novo é a partir deste post. que se lixe. 

olá, sou a Maria, tenho 24 anos e a minha vida tem sido uma montanha russa, não daquelas super exciting, daquelas meh. mas estou cansada do meh, e ultimamente ando com tendências meio destrutivas (se eu acrescentasse "auto" antes da última palavra parecia muito depressivo né? não é essa a intenção) e para descobrir um monte de coisas novas que andei estes anos todos de vida púdica e recatada sem experimentar (acalmem essas mentes conspurcadas, ok?). 

por agora é só isto, sayonara.