domingo, 31 de março de 2013

é desta

que morro com uma overdose de açúcar.

oh my days, já estive mais longe. save me!

sábado, 30 de março de 2013

sexta-feira, 29 de março de 2013

wanna-be-nurse #3

isto fez-me rir, a sério


ao estado que eu cheguei.

ou como não fiz um cu do estudo de caso que tenho para entregar.. acudam!

quarta-feira, 27 de março de 2013

sábado, 23 de março de 2013

se calhar

ainda só sou eu que não arroto à frente das outras pessoas, que não gosta de falar de flatulência (odeio a palavra mas "peido" consegue ser pior), do trânsito intestinal ou de como é o meu fluxo menstrual à frente de toda a gente - muito menos de rapazes, que parecem gostar especialmente de conversas do género (tirando a parte da menstruação, claro). isso e esconder o facto de que ressono every now and then... pronto, acho feio, horrível. 

se for preciso, e já aconteceu, fico a noite quase toda em branco só para evitar que me ouçam. vá, go ahead and laugh all you want

já a minha colega de quarto não tem problemas nenhuns em arrotar e em largar-se quando eu estou no quarto - coisa que odeio. eu quero lá saber, é feio. 

gozem comigo, digam que estou armada em puritana, quero lá saber. acho horrível e recuso a ser igual.


sexta-feira, 22 de março de 2013

saldo do dia


muita preguiça. roupa desarrumada enfiada no armário de qualquer maneira.
secretária desorganizada. cabeça trocada. 
almoço nas amarelas com os meus dois estarolas: caldo verde e migas com feijão frade! yey, love it!
3 peças de roupa nova - todas elas boas, giras e baratas, jackpot!
comprei meias de liga, vamos ver se isto funciona.
3 pares de meias para o traje - pelo menos não acontece mais o que me aconteceu esta semana.
passei pelo Arco Almedina e estava uma tuna masculina a cantar tão bonitinho e tão alegre que me deixou de sorriso nos lábios e a gostar de Coimbra mais um bocadinho.
2 bons abraços :)

vá, foi um dia bom. 
amanhã Lisboa aguarda-me.

quarta-feira, 20 de março de 2013

como eu odeio

dividir quarto.

é que estou fartinha, é que nunca na minha vida tive um quarto só para mim. já chega, não posso mais com isto, juro. livra.

wanna-be-nurse #2


sabes que és mesmo só uma wanna-be-nurse quando os verdadeiros enfermeiros fazem de ti um lacaio. oh vida injusta. amanhã não há lacaios para ninguém, era o que me faltava.

terça-feira, 19 de março de 2013

jantar inesperado


fui fazer as famosas almôndegas de tofu, isso ou o tofu ainda estragava de tanto tempo estar no frigorífico. sei que as minhas almôndegas são a comida que eu faço preferida do D e do C, principalmente do D. por essa razão por volta das 6 mandei-lhe uma mensagem a dizer que estava a fazer almôndegas e que eles estavam convidados para jantar em minha casa. primeiro: achei que ele ia ver a mensagem demasiado tarde - ele e o telemóvel não são unha com carne, diga-se. segundo: mesmo que ele visse tinha quase a certeza que a resposta seria não, ele tem um trabalho muito importante para entregar sexta e que lhe tem dado muitas dores de cabeça. logo estava na paz do senhor.
estava eu descansadinha a fazer as almôndegas quando recebo uma mensagem dele a dizer que era óptima ideia e que vinham por volta das 7 e tal. a sério, estava mesmo à espera que não viessem. comecei a mexer-me bem mais depressa.
almôndegas no forno, molho de tomate a fazer e o pior de tudo: fazer arroz. cozinho quase tudo bem, menos o arroz. sou péssima a fazer arroz. eu sei que é a coisa mais básica do mundo, mas não tenho jeitinho nenhum - ou fica cru, ou tipo massa, ou queimado, ou cheio de água - nunca acerto. olho para o balcão - um monte de louça a clamar por atenção. lá fui lavar aquilo tudo, dar uma varridela no chão, dar uma vista de olhos na casa-de-banho (que infelizmente não sou só eu cá de casa que uso, logo é a desgraça total - mas um dia tiro o dia só para dissertar sobre a utilização da dita) e ainda tive tempo para pôr a mesa toda bonitinha com os meus pratos novos lindinhos, duas velas e ainda fiz um cartãozinho me forma de coração a agradecer-lhes por terem vindo. sim, eu sei, sou fantástica. sou a super mulher, às vezes - raramente.
foi um jantar curto - pois, amanhã estamos no estágio às 8 da matina - mas bastante agradável. já tinha saudades de fazer jantares cá em casa. a repetir, brevemente.





wanna-be-nurse #1


sabes que és mesmo novata no assunto quando ficas super entusiasmada ao fazeres a tua primeira colheita de sangue / algaliação / limpeza a ferida cirúrgica / administração de insulina e vais contar aos teus colegas todos e eles dizem "wooooow! que sorte!".

isto é mesmo muita fixe enquanto é novidade :D

segunda-feira, 18 de março de 2013

Griffin & Phoenix


Griffin: Have I mention to you, how much I like you? I don't mean love. I love you. But I like you a lot too.
Phoenix: I'm in like with you too.

ai não posso

não quero acreditar que o filme que eu gozei dois posts atrás está a ponto de me fazer chorar. mau mau maria.

actualização: não me fez chorar, mas andou lá perto. sabem que mais? matem-me, mas gostei do filme. só vos digo o nome original, Griffin&Phoenix, porque em português é nome de novela da tvi e vocês vão perguntar porque raio fui eu ver um filme com tal nome. pronto, era só.

parva ao quadrado



ora então, hoje tínhamos dia "livre". "livre" porque depois éramos obrigados a ir à rica escolinha assistir ao dia oficial da escola e ouvir uma carrada de homenagens e "excelentíssimos doutores" aqui, e mais graxinha acolá. uma real bosta. 
pois então as ditas celebrações começam às 5 da tarde. como o C já estava lá na escola desde o almoço a estudar (bendita alma) resolvi ir ter com ele por volta das 3. tudo muito bem até eu chegar à escola e ver uma data de gente trajada e pensar "maria, és mesmo burra, não vieste trajada porquê?". fui ter com o C e disse-lhe "estou a pensar voltar a casa e trajar-me" ao que ele me olhou com um ar de "estás parva maria?". mas no meu nariz ainda mando eu e ele nem se deu ao trabalho de me chamar à razão, só disse para me despachar. 
agora notem, eu fui de calças para a escola - com o único par de calças que tenho em casa (não conto com os pijamas, claro está). umas calças caqui feínhas e deslavadas. só uso saias, gosto mais de me ver de saia e sinto-me mais confortável - não interessa agora explicar porquê. toda a mulher sabe que sair de casa com roupa que não se gosta é meio caminho andado para se sentir feia e uma bosta. por isso ir a casa mudar de roupa não era de todo má ideia. porquê que fui de calças? tinha todas as minhas saias ora a lavar, ora a secar, ora no cesto da roupa suja - foi um fim-de-semana atribulado, diga-se. porquê que não me lembrei de levar o traje mais cedo? porque sou parva.
ora então demorei quase uma hora a chegar a casa, malditos autocarros, parece que quanto mais pressa tenho mais o 7 faz questão de andar bem devagarinho. cheguei a casa numa correria, tinha 20 minutos para fazer a depilação rapidamente, trajar-me e apanhar o autocarro de volta. missão quase impossível, né? pois, já devia saber. ora então corri para o chuveiro e fiz a depilação num minuto - nem estou a brincar. corri para o quarto, olho para as pernas: merda. merda, merda, merda. todas cheias de sangue. parecia sei lá o quê. toca de tentar estancar o raio do sangue com a toalha. não parava. só me vinham palavrões à cabeça, temi proferi-los não fosse acontecer-me pior. toca de pôr creme hidratante e tentar estancar o raio do sangue, mas segundos depois lá estavam os vários pontinhos a jorrar outra vez. não fiz só a proeza de me cortar em vários sítios como nas duas pernas - maravilhoso. meias, tinha que vestir as meias - a pior parte do traje. uma perna já estava, quando enfio a outra só ouço um leve barulhinho que eu já sabia do que se tratava."não, não, não! por favor não!" - sim, tinha rompido as meias. mas não foi só um foguetezito, foi assim um buracão a começar no pé até meia perna. merda. toca de procurar outras meias. não há mais meias, só opacas. merda. não ia poder trajar. tanto trabalho para nada. 7 minutos para o autocarro. toca de ir vestir as calças à pressa. ouço outro barulho. o fecho das calças partiu-se, saiu o o coisinho que fecha (não sei o nome). "porra, estão a gozar comigo?" sento-me na cama e começo a rir feita parva. toca de ir procurar no cesto da roupa suja aquilo que estivesse menos mau. vestir rapidamente o que viesse à mão e sair de casa a correr. 
chego à paragem e pergunto a um velhote se por acaso já tinha passado o autocarro, "minha menina, saiu agora mesmo". ri-me sozinha e agradeci-lhe. faltavam 15 minutos para o próximo. telefonei ao C e contei-lhe toda a história enquanto me ria. "não sei como consegues rir, a sério... estás mesmo bem?", "queres que quê? que chore?", "não, não. tem piada, mas eu se tivesse no teu lugar não me ia dar muita vontade de rir."
eu sei, eu sei que não sou muito normal. mas enfim, é o que temos.

já agora, ainda me ardem as pernas, até tenho medo de ir verificar o estrago que fiz.

tirem-me deste filme

tenho coisas melhores para fazer, tipo estudar e saber mais uns quantos fármacos, começar a escrever a reflexão que tenho que entregar esta semana e começar a trabalhar no estudo de caso para entregar daqui a umas semanas. coisas para fazer não me faltam, juro. mas apetece-me é não fazer nenhum. nicles. ponta de chavo. ponta de corno. niente.



pois então é isso que me propus a fazer, nada de jeito. fui ao site maravilha (wareztuga) e queria ver uma comédia - e quem me conhece sabe que este não é o meu género, mas pronto, enfim, apetecia-me fugir à regra. e lá procurei. escolhi uns 3 e depois pensei "escolho o que tiver maior classificação no imdb", nenhum chegava a 7 - o que já anuncia má coisa. escolhi o que tinha 6,9. que pela sinopse que li nem sequer me parecia uma comédia, mas enfim, não me apetecia procurar mais e já me estava a lixar se o filme fosse mau, podia sempre parar e escolher outro.

ora então cá estamos. a ver um filme que começa com ele a descobrir que tem cancro e que tem pouco mais de um ano de vida - que cómico. depois vai a umas palestras na faculdade sobre a morte - ahahah!  onde está também uma miúda gira a quem ele começa a fazer olhinhos e tal. depois de algum esforço ele convence-a a sair com ele e pronto, começam a namorar. muito lindo até ele estar um dia no duche e ela andar a arrumar a casa dele e descobrir vários livros sobre o que é ter uma doença terminal, vai ter com ele ao chuveiro, chama-lhe tudo e mais alguma coisa e sai muito furiosa da vida - muito típico, certo? pois, mas não acaba aqui. ele vai atrás dela pela rua fora - claro. ela refila, refilam os dois, ele não percebe porquê que ela está assim, gritos, rolam os dois no chão - nem sequer estou a brincar - e ela lá lhe explica. acham que ela está chateada por ele ter uma doença terminal e andar com ela sem lhe dizer nada? não! ela está chateada porque acha que ele anda só com ela por pena e por interesse. pena do quê perguntam vocês. pena porque ela tem um cancro nos ovários que se está a alastrar por todo o corpo -.- sim, não estou a gozar. ele diz-lhe que também tem uma doença terminal, ela fica assim meio parva a olhar para ele. agora estou na parte em que eles estão abraçados e ela chora. há mesmo um filme assim, nem estou a brincar. melhor, há mesmo um filme assim na secção de COMÉDIA! o wareztuga conhece bem o meu tipo de humor, é que já me fartei de rir só a escrever isto.

ainda nem cheguei a meio do filme, mas já adivinho o fim: morrem juntos de mão dada num hospital. vá, não sei, vai não vai ainda se curam os dois e vivem felizes para sempre. fogo, vou mesmo ver o filme até ao fim, nem estou a gozar.


what are you doin' today, pumpkin pie? :)*


foi a mensagem que eu lhe mandei.
vai estudar. porra. temos o dia livre, estudámos ontem, estamos em estágio e vai estudar outra vez. raios, só queria metade da força de vontade dele.

*é claro que o pumpkin pie é altamente irónico.

domingo, 17 de março de 2013

opá

morria se algum deles descobrisse este blog. morria mesmo.
era como tivessem acesso livre aos meus pensamentos, até os mais maldosos. que coisa horrível.

para compensar


não vou apanhar boleia com ele, vou de autocarro. esteja frio, esteja a chover. no meu nariz mando eu.

há dias assim


em que nos sentimos desenamorados e desapaixonados. porque ele nos irrita, porque ele se irrita connosco, por falta de paciência para sentimentos maiores. fogo, que ele enerva-me tanto ás vezes que só me apetece mandá-lo passear ao bilhar grande e dizer-lhe que não gosto dele porque ele é um chato. 

eu sei que amanhã já era capaz de me arrepender, porque sei que é só irritação do momento e porque provavelmente me está para vir o período e já sei como consigo ser bipolar nesta altura do mês.

pfff, acabou de aparecer a janelinha do Skype a dizer que ele está online. oh que raio de nervos, já não bastava ele estar a uma mesa de distância e eu evitar ao máximo olhar para ele tinha também que aparecer no ecrã do meu computador, credo. --- inacreditavelmente, no momento que estava a escrever isto levantou-se ele e o C para me perguntarem se queria ir dar uma volta para espairecer. a minha vontade de dar uma volta com eles: 0. a minha resposta: ok. oh céus, sou tão parva. só serviu para lhe mostrar que não estava com paciência para ele e que o estava a evitar ao máximo visto que o pouco que falei foi para o C. as figuras de parva que eu faço não têm preço.

a minha vontade é ir comprar um pacote de gomas, ir para casa, pôr-me debaixo de um cobertor e ver algo que me faça rir. isso ou chorar só para aliviar a tensão e depois cortar o meu cabelo sozinha*. mas não posso. não posso porque estou dependente da boleia dele até à paragem do autocarro. está a chover, está frio, ir a pé está fora de questão.. ir de táxi além de ridiculo é caro. oh vidinha, mas porquê que eu vim para aqui hoje? gaitice!

quinta-feira, 14 de março de 2013

oh raio d'azar

ia procurar uma Inês* no facebook, alguém que conheci hoje e com quem gostei muito de falar e que me pediu para a adicionar. pois então lá pus no lindinho motor de busca "Inês".. nem me deu tempo de escrever o segundo nome, apareceu logo aquela Inês. invariavelmente tive que abrir a conta dela visto a Inês** (até digo o nome dela assim com a boca meio torta, como quem teve um avc, tal é a aversãozita que me causa) ter uma foto nova. juro que nem era para ir ver, mas teve que ser. ao entrar no facebook dela até me sobem assim uns arrepios maus, sei lá, ela enerva-me. ela provavelmente nem sonha, mas enerva-me e dá-me assim uma coisa má (sim, vocabulário muito técnico, eu sei) na barriga sempre que a vejo e me lembro do que ela significa. ou melhor, do que ela significou para o D. 

opá, é ciumite? é. é feio? pois é. é idiota? completamente. irracional? é capaz. mas é exactamente o que sinto. saber que ela fez parte de uma altura da vida dele, que partilhou coisas que eu não partilhei, que ele gostou dela, que ela o magoou, que ela é tão estúpida (graças a Deus!) que o deixou ir e se esqueceu - enerva-me. é que ela tem que ser estúpida, tem mesmo. 
o que me enerva mais é que ela vai estar sempre lá, a espreitar, lá colada no passado dele. porque invariavelmente lá ele refere o nome dela quando conta alguma história do passado, ela esteve lá presente, riram juntos, aprenderam juntos, andaram de mãos dadas (argh!) e coisas do género (que nem sei o que possam ser - dá-me raiva só de pensar). atormenta-me que ele se lembre dela, que possa ter saudades. que se lembre da voz dela, de como tocaram guitarra ou iam às compras juntos, de como ela lia para ele e daquilo que ele lhe ensinou. atormenta-me, pronto.

pior mesmo é quando eu faço qualquer coisa e ele diz "ah, a Inês também achava/dizia/fazia isso". senhores, só não pego fogo porque não calha. reacções que já tive a essas bonitas comparações: dizer "pois, mas eu não sou a Inês" - péssimo, péssimo, péssimo, mostra logo recalcamento, a evitar no futuro; revirar os olhos - se a anterior é má esta não lhe fica atrás, evitar igualmente; fingir que não ouvi - normalmente a mais usada; sorriso amarelo - também das mais usadas. sim, é dificil disfarçar, mas tem que ser. até porque é ridículo ter ciúmes, principalmente de alguém que nem é meu namorado (talvez se fosse a coisa deixasse de me atormentar). shame on me.

no, he's not. but back off anyway.



estou desgraçada da minha vida, valha-nos santa ciumite!

*nome fictício. ou não, quem sabe.
** não fiquem as possíveis Inezes leitoras deste blogue ofendidas, quem conhece uma "Inês" não as conhece todas.

(posts em que me refiro à mesma pessoa: aquiaquiaqui e aqui).

quarta-feira, 13 de março de 2013

ai mãezinha

que já devia estar a dormir que amanhã tenho que estar de pé às 6.30 da matina.

mas porquê que eu não tenho sono quando devo, porquê? raio parta.

terça-feira, 12 de março de 2013

D


unfortunetly, i'm not gifted enough to sing a song for you - or even as bold enough to say to you everything that i feel.

but i have other gifts, and tomorrow i'm going to show through one of them a bit of my heart. i'm sure you'll not understand it, because i pretend everything is okay and normal.

since here you can't hear me, let me just tell you: i like you, so very much. and truly, how wonderful life is now you're in the world

terça-feira, 5 de março de 2013

downtown abbey [spoilers]


a sério? a sério???

oh my days, duas semanas a ver as 3 temporadas para o último episódio ser assim? 

mas que raiva! eu toda "aww" quando vi a Mary e o Matthew com o seu bebé, ele completamente babado e a serem um casal assim mesmo fofo, para depois acabar assim? for heaven's sake, dear me!

haja pingo de felicidade no dia de hoje, raio de coisa.

definition of myself: insanity


aguentei no serviço a meio de uma conversa com a professora coordenadora e a doente que segui durante o dia, aguentei na paragem do autocarro, aguentei no autocarro, aguentei no caminho para casa, aguentei quando o C me perguntou o que se passava e me tentou ligar. aguentei até chegar ao quarto. e pronto, de repente comecei a chorar com cara feia, muitas lágrimas e efeitos sonoros incluídos. trinta segundos depois pensei: "mas porque raio estás tu a chorar assim à bebé?", e a meio do meu choro começo a rir à gargalhada com a figura de parva que estava a fazer. um farrapinho emocional, é o que eu estou hoje. (é o que dá acumular durante muito tempo - estúpida!)

não, sanidade mental não abunda por estes lados. tenham medo, muito medo.

domingo, 3 de março de 2013

o medo é uma cena que a mim não me assiste*


estou no centro comercial do costume a fingir que estudo (vá, até estudei um bocado, mais do que se tivesse ficado em casa) com a companhia do costume, o C e o D.

o D é tão lindinho, ai. gaita. às vezes dá vontade de o encher de beijinhos e coisas assim. coisas assim a atirar pró parvas. e olho assim para ele de vez em quando, enquanto penso aquilo que não lhe posso dizer. ele não suspeita de nada. não é tão fixe? ele sabe lá as vezes que eu em pensamento lhe digo "gosto de ti, assim de maneira especial, sabes?" - acabei de o fazer e ele não sabe, não suspeita, não ouve, não vê nada. coitado. (ou será mais coitada? coitada de mim, que sou parva!). e pronto, assim me entretenho e sorrio para mim feita.. parva, porque é mesmo o que eu sou, uma parva.

estão os dois mesmo à minha frente. morria se ele lesse isto, morria de vergonha - seria um momento "terra traga-me", como diz a uma amiga minha espanhola.

isto sim é correr riscos, basta um virar-se de repente, levantar-se ou coisa que o valha e puf, sou apanhada.

opá, sou assim uma rapariga que adora correr riscos como se vê. sou tão corajosa! (ou estúpida, ainda não sei bem a diferença).

este amor é parvo, definitivamente.


*ou lá como o outro do anúncio dizia - devia ser mais ou menos isso.

sexta-feira, 1 de março de 2013

i'm not an island


há dias que me apercebo que mudei muito nos últimos dois anos. e apercebo-me que nem todas as mudanças foram positivas. eu não sou uma ilha, não sobrevivo sem pessoas, sem as minhas pessoas. mas ás vezes acho que sim, que sou muito independente e que me desenrasco bem sozinha. mentira. ninguém sobrevive sozinho, eu própria sei disso. nem sempre me apercebo que esta minha mania magoa as pessoas à minha volta. ou até que as afasta. e depois quando se afastam é que eu tomo consciência que esta minha mania de ser independente, que vejo como uma protecção, é uma maldição. tenho medo. o medo é irracional mas pode, e deve, ser controlado. tenho medo de gostar demais, de me dar demais, de estar em risco de ser magoada. mas quem é que não está sempre em risco quando gosta, quando se dá? todos, ninguém escapa. o risco é tão grande para mim como para os outros. não sou uma mártir, não sou a única a enfrentar riscos. o risco de ser magoada pode ser tão grande como o de vir a magoar. e é isso que eu faço, magoo, quando acho que não preciso de ninguém e que me desenvencilho sozinha. afasto as pessoas, as que mais gosto - por mais que me custe a admitir. 

desculpa. sim, é para ti. 
desculpa por muitas vezes mostrar que não és essencial. todos os meus amigos são essenciais, tu também. as circunstâncias mudam, as pessoas mudam, a distância muda-nos - de uma maneira ou de outra. mas eu gosto muito de ti, mesmo não estando presente - porque nem sempre a vida nos permite.