terça-feira, 18 de junho de 2013

pinch me please

a minha colega de quarto acabou de entrar para me dizer, com a maior naturalidade do mundo: "Maria, fiz batido com a tua fruta, queres um bocadinho?"

não sei bem se ela anda a dar-lhe nos ácidos ou se é para os apanhados. tirem-me deste filme.

sexta-feira, 24 de maio de 2013

em processo de cura

nunca pensei que fosse ser assim. aliás, até acalentei a esperança que nem fosse preciso curar-me, achava não estar infectada. mas estou. cada vez menos, é verdade - e isso é que me surpreende. e o micróbiozinho é que me está a dar o antibiótico para acabar com a maldita infecção que ele provocou, não é fantástico? é verdade. antibiótico dos fortes, dos que mata e não deixa ficar pontinha de coisa ruim. demora a fazer o efeito desejado, mas menos do que estava à espera. em duas semanas deixei de ser cega, de repente parece que consigo detectar-lhe todas as imperfeiçõezinhas qual microscópio. recuperar a vista é meio caminho andado para a recuperação, consigo ver o micróbio tal como ele é, feionho.

sim, tudo simbolismos. apeteceu-me assim.
malDito micróbio.

olé

hoje apercebi-me que a minha vida tem sido tudo menos desinteressante. enquanto estava a regar a horta (baaaam, a regar a horta! tomem lá que desta não estavam à espera!) dei-me conta que a minha vida tem sido tudo menos monótona ou a seguir o mesmo percurso meio enfadonho de toda a gente. dei as minhas voltas, fiz desvios, aprendi, dei cabeçadas, aprendi muito. eu tenho tido uma sorte do caraças. tenho mesmo.

eu tenho uma vida interessante e tudo menos monótona e só hoje é que notei. 

domingo, 19 de maio de 2013

nova semana

nova vida, pleeeeeeease, pretty please!

esta última semana foi um pesadelo. aliás, estas duas últimas semanas foram as piores do ano até agora, diga-se. esperemos que tenham mesmo sido as piores, porque já chorei o suficiente para o ano todo, não me parece que consiga chorar mais. mas é melhor ficar calada para não dar mais azar.

quinta-feira, 16 de maio de 2013

não acredito que vou dizer isto

mas até nem me importava de conhecer a Inês. aposto que se calhar a vida dela não foi muito fácil.
mulher sofre.

what i wanted to say but i'm too polite


you're an asshole. you're making it pretty easy for me not to like you that much, really.

here you go stupid feelings, take that on your face and dieeeee!

quarta-feira, 15 de maio de 2013

ok ok ok

eu não sou assim tão boa pessoa como quis fazer crer no último post. não sou. devia lembrar-me mais vezes que estou na situação que estou por nem ser sempre boazinha e por ter atitudes menos recomendáveis, ok.

o que não lhe dá a desculpa de ser ingrato e não me responder. arre, chiça, bolas, fogo, gaita, possa!

fico fula da vida

com gente ingrata. é que há poucas coisas que irritem mais do que a ingratidão.

é que uma pessoa oferece ajuda, é boazinha considerando a situação, sacrifica-se em prol dos outros, faz das tripas coração e a resposta que recebe é:                                       (cri cri cri cri - é o som de fundo - NÃO HÁ PORCARIA DE UMA RESPOSTA!)

era uma chapada todos os dias, há gente que lhes calha uma pessoa fantástica (cof cof - tem dias) como eu a ser toda amiguinha, melhor que o euromilhões, e ainda se dão ao luxo de não responderem durante dois dias. ele há coisas que a sério. é que até parece que eu é que lhe estou a fazer um favor. não há cu que aguente.


terça-feira, 14 de maio de 2013

jóias destas



e é destas coisas lindas que apanho no meu facebook, twin souls everywhere, stinking horrible cheesy love. 
blhac blhac blhac.

segunda-feira, 13 de maio de 2013

rehab

fazer desintoxicação de pessoas não é fácil, não é não. hábitos que precisam de ser quebrados, outros que precisam ser praticados. preciso urgentemente de conhecer gente nova, de sair e jantar fora. de me divertir!

domingo, 12 de maio de 2013

Amén!

afinal não sou louca, afinal foi mutuo. sim, o "foi" estraga tudo, eu sei.

e parece que sim, que é o início de uma nova etapa. entramos em paz e com o pé direito :)

sexta-feira, 10 de maio de 2013

dói

quando choramos tanto que começamos aos soluços a meio, ás vezes vem aquele soluço mais profundo que parece que veio directamente do coração e nos deixa assim com uma dor profunda, por momentos até sentimos que não conseguimos respirar e que vamos ficar com um buraco no peito. dói, mas dói que se farta. 

quinta-feira, 9 de maio de 2013

queres um homem ou queres um rato?

quero um gato, se faz favor.

preciso de fazer uma estupidez

e já. preciso de mudar radicalmente alguma coisa. algo exterior. preciso de mudar. não me posso meter no primeiro autocarro para Lisboa porque estou tesa que nem um carapau. não posso sair de Coimbra, sou pobre. QUERO SAIR DAQUIII! bosta.

vou cortar o cabelo a mim própria. é isso. que se lixe.
e a vontade que tenho de apagar tudo o que escrevi nesta porcaria de blogue e começar tudo do zero?

até vou sair do computador para depois não me arrepender mais tarde. decisões com a cabeça quente não fazem bem a ninguém.

sou uma decepção

saber que alguém, alguém a quem quero e gosto muito, ficar decepcionado comigo é coisa para me deixar destroçada.

tenho que apanhar os cacos e voltar a juntar o que sobra. em suma, estraguei tudo. estraguei tudo, tudo, tudo. os sentimentos são lixados, odeio-os. eu sabia porquê que os reprimia e sabia que o devia fazer. agora é bem feita. chora aí e sofre, aguenta-te que foste tu que fizeste a asneirada.


burra, sou mesmo burra.

terça-feira, 7 de maio de 2013

asdfghjkl

apetece-me escrever triliões de posts todos escritos com a cabeça quente, a arder de raiva, amor, ódio, e outro turbilhão de sentimentos.

mas como é que eu me meti nesta embrulhada? não tenho juízo nem sorte nenhuma, verdade seja dita.

segunda-feira, 6 de maio de 2013

sexta-feira, 3 de maio de 2013

odeio

ingratidão.

é que é coisa de me deixar fora de mim. principalmente vinda de quem mais gosto e por quem dou tudo e faço tudo. aprende maria, aprende!

ás vezes gostava de ser mais má, mais dura, mais fria.

tradição académica

too overrated. that's it.

quinta-feira, 2 de maio de 2013

jantares e afins

e o esforço que eu tenho que fazer para não pressionar as pessoas? credo, é uma coisa difícil para chuchu. apetece-me dizer quase suplicar e obrigar certas pessoas a virem ao jantar magnifico que estou a preparar. as pessoas que mais queria que viessem não vêm. bah, a minha vida sem elas já é uma chochada, o que é uma bosta. estou decidida a divertir-me na mesma e a fazer um jantar memorável!

quarta-feira, 1 de maio de 2013

menina feia

sou ciumenta. é horrível admiti-lo, pelo menos para mim. acho os ciúmes uma coisa tão feia, tão estúpida, tão irracional, tão egoísta e tão ridícula. é falta de segurança, é falta de confiança. é só faltas.
tenho ataques de ciumeira que quase me deixam com falta de ar. claro que não os exteriorizo, só aqui, onde posso extravasar à vontade (penso eu de que - not so sure anymore).  

tenho que parar com isto dos ciúmes parvos, só me fica é mal. principalmente porque são tão despropositados e ridículos que é mesmo vergonhoso. mas é quando fico assim que tiro conclusões óbvias e claras, gosto dele, apesar de numa maneira deficiente e meio tola e infantil. mas gosto dele.

controla-te Maria, controla-te lá se faz favor.


into you


it should be over with all the butterflies. 
after all this time, i'm still into you. 

segunda-feira, 29 de abril de 2013

não há quem perceba

é quente depois é frio*. é sim e depois é não. quer e depois não quer. adora e depois odeia.

oh valha-nos santa ingrácia, não há quem perceba e quem ature! haja paciência, haja quem entenda, haja quem suporte! já não posso com tanta paragem e avanço, com tanta indecisão. man up!


*vá, quem é que começou a cantar a música da Katy Perry, hum? Confessem-se!

domingo, 28 de abril de 2013

sábado, 27 de abril de 2013

Coimbra

http://whenyouliveincoimbra.tumblr.com/

aconselho, retrata muito bem Coimbra, vista por um estudante de Erasmus. ainda ri bastante com alguns posts :)

e falta uma semana para a Queima, acudam! sou ao contrário do resto do mundo, é a altura que me apetece fugir daqui.

quarta-feira, 24 de abril de 2013

está na altura

de tomar uma decisão. o que é que é mais importante? eu sei a reposta certa, mas continuo a ter tendência para a errada. oh natureza humana, dás cabo de mim.

vou dar ouvidos ao que é certo :)

se calhar sou eu que sou paranóica

ou cheira-me que há gente que descobriu o meu blog e que não era suposto mas não diz nada para ver o que eu escrevo para aqui na inocência das inocências. qualquer coisas não bate certo com a perdigota (já vos disse o quanto sou péssima com estes ditos populares?), mas eu vou ficar a saber, ai vou.

talentos escondidos

tenho o enorme talento de fazer em 5 horas aquilo que podia/devia ter sido feito numa hora e meia. vá, não morram de inveja.

terça-feira, 23 de abril de 2013

british accent

and bristish teenage boys with perfect skin. or how i love to see jack and finn's videos. they're toddlers, i know. but anyway, super cute and cheeky, gotta love them.

ou como eu viciei em youtube vlogger's britânicos, são tantos! finn is my favorite, though.

segunda-feira, 22 de abril de 2013

"fase pré-namoro"

say what?? -.-

qual fase pré-namoro qual quê! não estou em fase pré-namoro nenhuma, raio da mania de toda a gente meter o bedelho onde não é chamada.

eu não estou numa fase pré-namoro com ele, nem quero, nem que quisesse ele também não queria - pormenor que todos se parecem esquecer.

agora ide passear e deixem-me em paz que estou com o período. you've been warned.


quinta-feira, 18 de abril de 2013

mestrado em estudos europeus

a sério? a sério que acham que isto vale de alguma coisa, pessoas? é para dizerem que são mestres? é o quê? é que eu não entendo, juro que não.

ide-vos lixar, ide. não tenho paciência para aturar gente que não sabe como derreter dinheiro aos pais e que adora soar intelectual, porque com um mestrado em estudos europeus vão fazer o quê? estão óptimos para ir ali a correr para a caixa do continente, se tiverem sorte. peguem é no dinheirinho que vão gastar na porcaria do mestrado e juntem para quando não tiverem o que comer devido a estarem desempregados.

sim, estou a ser má. eu sei que em enfermagem não vou muito longe, mas porra, "mestrado em estudos europeus"? não me venham com porcarias. ide, ide.

ironia


é eu queixar-me por ter que apanhar autocarro todos os dias às 7h15 para o hospital e ter dificuldade em acordar, todos os santos dias tenho que correr para não o perder, e amanhã, no meu dia livre, estar a ponderar apanhar o autocarro das 6h40 para ir ao ginásio à aula do bodystep às 7h30. estou a ficar chéché, só pode. não sei se estou a ficar maluquinha com isto do exercício, é que só 5 dias depois já sinto uma diferença enorme no meu bem-estar, nem sequer estou a brincar, sinto-me mesmo bem! opá, fogo, nem acredito que só tenho 15 dias disto... já estive mais longe de telefonar ao meu avô a ver se o convenço a ajudar-me com a mensalidade de um ginásio, já estive, já.

noivados e casamentos, noivados e casamentos, noivados e casamentos


estou a sentir-me velha, mesmo. é que são às dúzias, de gente que conheço, da minha idade e até mais novos!

SHUT UP PEOPLE, SHUUUUT UP! 

terça-feira, 16 de abril de 2013

descompensações

a modos que depois de 3 dias de ginásio achei que podia comer um pacote de batatas fritas sozinha. opá, sou muita descompensada nestas coisas. ora faço alimentação saudável sem exercício físico nenhum, ora faço exercício físico a sério e como alarvemente (e não, não foram só as batatas fritas). parece que fazer duas coisas certas numa só é muita areia para a minha camioneta.

já agora: tenho uma relação de amor-ódio com o Holmes Place. adoro as máquinas do ginásio, o espaços, os chuveiros, a sauna, o jacuzzi, a piscina, algumas aulas, e até a porra dos cacifos e da toalha para limpar o suor que nos dão à entrada, mas não tenho paciência nenhuma, nem nutro grande simpatia, para as pessoas que se passeiam por lá. não há cu que aguente tanta gente com mania por metro quadrado, o dinheiro e a beleza, coxas e rabos tonificados, abdominais e braços musculados, faz muita mal aos neuroniozinhos, é não é? pois, é por isso que não tenho nenhuma dessas coisas, não vá o diabo tecê-las.

wanna-be-nurse #5

já estive mais longe de me auto-puncionar para tirar sangue. quero ter as duas sensações ao mesmo tempo. sim, sou meio perturbada, eu sei.

já arranjei um perturbado como eu, vamos tirar sangue um ao outro e depois a nós próprios. C, o meu companheiro da parvoeira - já vos disse que no sábado passado descemos escadas de quatro para ver se conseguíamos perceber como é que os cães conseguem descer tão rápido e sincronizados? pois, somos meio perturbados, mas foi uma barrigada de riso, isso foi. os loucos são felizes :)

segunda-feira, 15 de abril de 2013

não há nada mais desmotivador

do que só ver gajas magras no ginásio. magras e de rabos e pernas rijas. 

depois lembro-me que se desistir só fico mais longe de ser assim, o que não adianta muito. quem sabe se elas já foram gordas há uns 2 anos? adorava ver, confesso.

nota mental: nunca mais ir a nenhuma aula "made in brasil", principalmente no segundo dia de ginásio, é que é de morte. e "made in brasil" é tudo exercícios focalizados na bundjinha, pois é, e doem, doeeeeen muiiiito! não recomendado nos primeiros dias, definitivamente. raiva era vê-las a pôr pesos nos pés, porque o rabo delas e pernas não são o suficientemente pesados para ginasticar (esta palavra só me faz lembrar isto - sim, é um link) aqueles músculos todos. oh my days, gente louca.

domingo, 14 de abril de 2013

ponto de situação


- tenho direito a 15 dias seguidos, completamente livres, no holmes place - decidida a aproveitar como deve ser, estive lá hoje, exceptuando a hora de almoço, das 10h às 16h, sempre a bombar em exercício, foi desde de aula de body balance à hidroginástica, até às máquinas torturantes do dito ginásio. jacuzzi e sauna não contam, pois não? resultado: sinto músculos que já nem sabia que tinha, aposto que amanhã nem me mexo de dores.

- nota mental: tenho que ser mais dura com algumas pessoas à minha volta, excesso de boa vontade e disponibilidade traduzem-se em ingratidão e em desvalorização por parte dos outros. quando é que aprendes maria, quando? por aqui gosta-se de bater com a cabecinha nas paredes, só pode. basta, basta, basta.

- odeio dinheiro, odeio precisar de dinheiro. não ter dinheiro é uma bosta.

- quero muito ter um gato, até já ando a ler coisas na internet sobre como ter gatos em apartamentos. conclusão chegada: nunca vai acontecer. primeiro: a fátima disse logo que não, de uma maneira soft, mas deu a entender que é coisa que ela não aprova minimamente. segundo: pobre do bicho fechado em casa, logo com pessoas destas, humpf.

- tenho um paciente que além de querer casar comigo, depois de me ter dito que era bonita mas que não podia mesmo engordar mais (aaaaaaah, tinha que vir), diz que me quer oferecer um peixe para recordação. expliquei-lhe que não como peixe, coisa que quase o ofendeu porque é claro que não me ia oferecer uma sardinha, era mesmo um peixe de aquário bonitinho e tralalas. ah bom. não temos gato temos peixe. ainda estou para vê-lo amanhã a queixar-se como o peixe lhe foi confiscado à entrada do hospital. ai mãe, haja paciência.

quarta-feira, 10 de abril de 2013

para aliviar o mete-nojo do post anterior

ontem à noite, antes de dormir, vi o film Once Upon a Time in America. adormeci lá quase para o fim do filme (o filme tem aproximadamente 4 horas, fica já o aviso, não ver quando se dormiu 3 horas nos últimos dois dias) para acordar nos últimos 5 minutos e não perceber um cu do que se estava a passar, fiquei extremamente confusa e o que me chateia é que já sei o fim, apesar não saber bem como chegou até lá. ora, se há coisa que me deixa frustrada é saber o fim do filme antes de o ter visto todo, e coisa mais chata que isso ainda é estar a gostar bastante de um filme e depois, por algum acaso, não o conseguir ver todo - agora experimentem juntar as duas experiências numa só: exacto, é uma bosta. 

foi assim com este sentimento de frustração que me fui deitar. este sentimento de frustração depois acumulou-se a outro que na altura estava meio adormecido, a junção dos dois foi péssima. de tal maneira péssima que comecei a escrever no blogger do telemóvel um post altamente deprimente, sem grande sentido e uma coisa assim de ter muita vergonha no dia seguinte. graças a Deus carreguei no botão para guardar o post em vez de o publicar, sem querer. foi tão bom acordar, olhar para o telemóvel e ver  o post que tinha escrito e ficar super aflita numa de "oh my days, oh no I didn't!" para depois me aperceber, sorte das sortes, que não tinha publicado tal barbaridade. o alivio que senti não teve preço. dizem vocês "estás a exagerar Maria, não podia ser assim tão mau", podia, ai podia sim.

e pronto, a merda do teclado touchscreen, que não há dia que não me queixe que aquela porcaria nunca acerta no sitio que eu carrego, salvou-me a pele com a sua incompetência. avé touchscreen!


sim, este gif é extramamente irritante, eu sei.

wanna-be-nurse #4


sou a wanna-be-nurse mais feliz. estou tão cansada, mas tão feliz e o meu coração está tão cheio que parece que vou rebentar de tanta felicidade e realização. se sinto isto todos os dias? não, há dias melhores que outros, mas há sempre qualquer coisa todos os dias que me faz perceber que é isto que quero, que é isto que gosto e que é isto que me preenche.

além dos meus professores orientadores me elogiarem todos os dias pelo espírito de iniciativa e dedicação, pelo esforço e pela minha maneira de comunicar com os pacientes - coisas que ajudam sempre - eu tenho calhado com pessoas que posso ver que se sentem gratas pelo carinho e ajuda que lhes é prestada, como me enchem de mimos e elogios (apesar de nem sempre ser assim e ninguém ser igual a ninguém). desde me dizerem que "tomara tivesse eu casado com uma mulher tão bonita e simpática como a menina!", que vou ser a melhor enfermeira do mundo porque o meu sorriso já lhes cura metade das maleitas, de me darem a morada de casa deles nos E.U.A. para o caso de eu precisar de lá ir e que me vão buscar ao aeroporto e me recebem em sua casa de braços abertos "porque a menina não sabe o bem que me fez com o seu carinho e preocupação, nunca que lhe vou conseguir pagar igual", desde dizerem que para a semana vão lá ao serviço de propósito para me oferecerem um peixinho de aquário (isto de um senhor que além de criador das criaturinhas é o maior aficcionado de peixinhos que já vi), até ter doentes praticamente apáticos, não falarem e terem n problemas de saúde e depois de um dia inteiro a cuidar deles e a falar para eles (mesmo que pareça uma maluquinha a falar para as paredes), ir-me despedir no final do turno e dizer que volto no dia seguinte para ver como estão e me darem um sorriso rasgado e me agarrem a mão :') não há nada que compre esta sensação fantástica, nada.

não há nada que me deixe mais feliz do que a sensação que estou a ser útil a alguém, juro.

hoje sou a wanna-be-nurse mais feliz do mundo. estou cansada, tenho dormido pouco, comido mal, corrido muito, trabalhado à escrava, mas nada é mais compensador do que adorar o que se está a fazer.
a sério que um dia vou ser paga para fazer isto? so awesome!


terça-feira, 9 de abril de 2013

não durmo há 45 horas

mas acabei o filho da mãe do estudo de caso e estou quase a ponto de babar-me para cima dele. ficou mesmo bem feitinho e bonitinho e tralalas.

ainda estou para ver a nota que me vão dar, juro que desfaço e esfolo se a nota for injusta.

agora vou dormir 3 horas antes de ir para o estágio.
amanhã juro que me dá um piripau no hospital., estou absolutamente KO.

domingo, 7 de abril de 2013

ponto de situação

capa, folha de rosto, agradecimentos, lista de siglas, introdução, 10 páginas de texto, gráficos e figuras (que vão ter que ser revistos, já detectei um erro, porra de vida) - done.

pronto, já só faltam 20 páginas de texto, a conclusão, a bibliografia e organizar os anexos.


estou tão lixada! ou como não vou dormir e vou para o estágio com uma directa no lombo trabalhar 8 horinhas que nem uma abelhinha.

consequências, pessoas, consequências! como eu odeio consequências!

como recusar convites

como recusar um convite para um fim de tarde de conversa agradável, para um almoço mexicano vegetariano delicioso e momentos de prazerosa convivência com os amigos?

simples. é só ter um estudo de caso para entregar amanhã. problem solved.


i hate my life right now.

sexta-feira, 5 de abril de 2013

é o fim

já chorei.
já me apeteceu morrer.
estou a ponto de desistir.
eu sabia que isto ia acontecer.

já telefonei à mãe a chorar. estamos lindas, lindaaaaas.

é o fim.

voilá

Alessandro Nivola



é mais com este! fantastique!


quinta-feira, 4 de abril de 2013

enough is ... ok, one more

a sério que agora não consigo parar de ver fotos do Bradley Cooper? então mas agora estamos armadas em miúda adolescente com os hormônios aos saltos ou quê?

raio do homem que é lindo de morrer.
pronto, eles não são lá muito parecidos. mas vá, hollywood ajuda em muitas coisas, é batotice.

pronto, só mais uma.


mother of genetics

homens

quem me conhece sabe bem que o meu homem preferido é o Raol Bova. pronto, o homem é assim o auge de homem cá a meu ver. mas gosto muito, muito do Bradley Cooper. ultimamente tenho vindo a reparar mais nele, descobri-lhe umas certas parecenças com alguém que conheço. pronto, é o D é. já gozaram comigo porque dizem que não têm nada a ver um com o outro. eu percebo que existem diferenças, definitivamente o Bradley é um homem bem mais interessante à vista, é, realmente ele tem olhos azuis e o outro não, realmente ele tem uma postura de quem sabe que é um pedaço e tem noção da agitação que causa. o outro não, eu acho que ele nem sabe que é giro, que tem dias que é mesmo giro,bonito e coisas do género, o que me dificulta a respiração de vez em quando. mas eu foco-me nas semelhanças, convém-me também, porque existem e para mim são óbvias.

eu não quero que ele seja igual ao Bradley, até porque gosto mesmo dele como ele é. mas eu tenho que o convencer a mudar aquele penteado à puto algum dia, ele tem um cabelo bonitinho e prilimpimpins, mas aquele penteado era fixe quando ele tinha 17 e vá, aceitável até aos 20. mas ele já vai fazer 23 e não tarda já é um sr. mestre engenheiro, está na altura de parecer um homenzinho. ele tem complexos com a testa dele, que é linda não tem nem uma borbulhinha nem marcas nem nada, lisinha linda. acha que é grande, que já tem entradas e pardais ao ninho. é o diacho tentar convencê-lo do contrário. a testa dele é igual à do Bradley, o mesmo formato e tamanho, é uma testa normal lindinha. eu disse-lhe "acho-te parecido ao Bradley Cooper, vocês têm a testa igual, se usares o cabelo fora da testa não te vai ficar mal, pelo contrário." ficou a olhar para mim, "quem é esse?". santa inocência dele e santa paciência à minha. lá tive que lhe mostrar no google e avisá-lo "não fiques já todo convencido, só te acho um bocado parecido por isso foca-te na testa", quando ele viu quem era "achas-me parecido com ele??", "vá, só um bocado. foca-te na testa e no cabelo!", tarefa impossível visto que foi para aí o maior elogio que ele ouviu nos últimos tempos. eu tentei diminuir a situação tentei, acreditem, ele achar que eu o acho parecido com o BC não abona muito a meu favor. enfim. isto para dizer que ele não se convence. ou seja, estou eu a fazer montagens de fotos no paint para ver se produzem algum efeito.

ficava-lhe tão bem assim, com barba incluída e tudo:



provavelmente nem lhe digo mais nada em relação ao assunto, nem lhe mostro fotos nenhumas. nem quero saber. ele que pareça um puto, dá-me no mesmo.

 nota-se muito que estou de amuo com ele? naa.

quarta-feira, 3 de abril de 2013

levar nas orelhas

às vezes faz muito bem.

mas nem sempre é melhor maneira de ser motivada. anyway, thank you.

vou alegar insanidade mental

não dormi ainda e não vou ao estágio.

way to go maria, way to go.

alegações de insanidade mental já estiveram bem mais longe da realidade.
não sei o que fazer à minha vida. motivação, procura-se.
estou a entrar numa espiral não sei bem do quê, nem sei bem como sair e basicamente isto não é vida.
acudam.

assim é difícil

encontrei isto no meio das minhas fotos:


uma espécie de assado que ele fez quando eu lá fui jantar. foi ele que fez. a boneca era suposto ser eu, com aquelas pernas e braços magrinhos, haha. foi ele que fez, percebem?

pronto. vou ver um filme e calar-me.

relationships

surely there are plenty of other fish in the sea. but you're not anywhere near the sea. you're in the desert. alone.

terça-feira, 2 de abril de 2013

o que eu queria mesmo era poder ser irresponsável as vezes que eu quisesse, quando eu quisesse. era só.

macho sensível

descobri agora que existe um blogue com o nome Macho Sensível e ainda não consegui parar de rir.

oh não oh não oh não

vão chover posts, estou a entrar em paranóia.

está calada, maria, está calada.

eu vou conseguir

juro que vou. nem que seja a última coisa que eu faça.
tenho dito.


palavra de ordem: procrastinar

vou ali fazer uns ovos mexidos e ver o Shutter Island.

sim, porque até nem tenho nadinha que fazer na vida. ai, os planos.

era hoje

está bem, está.

fogo. gaita.

estou lixada.

não me apetece fazer nadaaaaaaaa.

segunda-feira, 1 de abril de 2013

-.-

e de repente metade do facebook passou de solteiro para estar num relacionamento.

mas será que não percebem que ninguém cai nessa no dia 1 de abril? BORING!

nonsense


um filme muito cabrão é o 500 days with Summer. é mesmo lixado, dói. é injusto, é a vida. fui ver a seguir ao Top Hat. só o tinha visto uma vez, mas hoje deu-me para o ver novamente. fico cheia de comichões com este filme, sei lá. já da primeira vez que o vi foi assim, até prometi que não o voltava a ver enquanto me lembrasse. pelos vistos esqueci-me. 

essas coisas de amores e desamores. do que é definido e do indefinido. do dar certo e do não dar. assustam-me, metem-me medo. odeio pá, odeio isto tudo.

eu achava que estas férias ia fazer uma desintoxicação alimentar, começar a comer bem e fazer uma limpeza geral ao meu rico corpo. mas não, os meus planos saem sempre furados. comecei a fazer a tal desintoxicação, portei-me mesmo bem durante 4 dias. depois pumba, tudo por água abaixo. 
em compensação fiz uma desintoxicação bem mais precisa e urgente. uma desintoxicação do D. isso mesmo, dele. so far so good. não falámos durante quase as férias todas, não mandei mensagens, ele não telefonou. tudo óptimo. quer dizer, tudo péssimo, mas pronto. ainda bem, que há males que vêm por bem e definitivamente era disto que precisava. se está a ter resultado? está. mas também a melhor maneira de quebrar com alguma coisa é estar longe dela. quando estou longe dele torna-se mais fácil. por isso, por mais que me custe e porque acima de tudo somos amigos, vou ter que evitar passar demasiado tempo com ele. tempo só os dois então é mesmo de evitar.

tem que ser. ou então vou-me magoar a sério, porque o resultado já tenho eu a certeza que vai ser esse. houve momentos que achei que não, mas agora tenho a certeza que me vou aleijar se continuar assim. e não quero. 

e sim, a dieta também vai começar amanhã. só amanhã porque a minha tia mandou-me uns croissants de chocolate muito bons e não vão para o lixo que eu não deixo. amanhã é um novo dia. amanhã o meu quarto vai ficar arrumado e organizado. amanhã vou comprar só vegetais e frutas. amanhã vou começar o meu estudo de caso. amanhã. as minhas esperanças estão depositadas todas no amanhã. don't you let me down, mr. tomorrow!

eu sei que é dia das mentiras

reparei agora. mas juro que o post anterior é verdade verdadinha.

perdi duas horas e meia de vida

a ver o Pulp Fiction, porque sempre ouvi toda a gente a dizer que o filme é um máximo. é um filme de culto. é do Quentin Tarantino. está classificado com 9 no imbd.

o filme é uma bosta pegada. mas uma bosta pegada de grandes dimensões. assim um vómito pegado. quero lá saber do que é que meio mundo pensa, meio mundo é estúpido e eu quero lá saber.

já vi filmes que me incomodaram as entranhas, tipo o Clockwork Orange do Kubrick, que todos veneram e que eu odeio, mas ao menos o filme tinha conteúdo capaz de me incomodar, o que já não é mau, causou algum tipo de reacção. agora esta bosta do Pulp Fiction nem isso tem. e não me venham falar dos diálogos brilhantes, porque a única coisa de jeito foi aquela dos silêncios incómodos, não me lembro de mais nenhuma que merecesse referência. o Pulp Fiction é mesmo um filme mau. é a minha opinião e estou-me a lixar se acham que eu sou uma pobre inculta no que toca à sétima arte. prefiro ser considerada uma inculta nisto do cinema do que me ouvirem dizer que gostei do Pulp Fiction.

o Fight Club, por exemplo, é um filme que incomoda as entranhas. mas é um filme brilhante, tem conteúdo, e sim, pode-se dizer que tem diálogos brilhantes. não é o meu tipo de filme, não é. mas consigo ver que é brilhante. agora este desperdício de duas horas e meia não é nada e não me convencem do contrário.

mas pronto, a minha opinião vale o que vale. só não posso é fingir que gosto porque toda a gente diz que é um filme de culto, isso é que é ser carneirada. carneirada não são os que gostam de Glee ou de comédia românticas ou do Fast and Furious, são os que gostam de "filmes de culto" porque lhes chamam "filmes de culto". tenho dito.

agora vou ali ver o Top Hat só para não dizer que não vi nada de jeito hoje.




domingo, 31 de março de 2013

é desta

que morro com uma overdose de açúcar.

oh my days, já estive mais longe. save me!

sábado, 30 de março de 2013

sexta-feira, 29 de março de 2013

wanna-be-nurse #3

isto fez-me rir, a sério


ao estado que eu cheguei.

ou como não fiz um cu do estudo de caso que tenho para entregar.. acudam!

quarta-feira, 27 de março de 2013

sábado, 23 de março de 2013

se calhar

ainda só sou eu que não arroto à frente das outras pessoas, que não gosta de falar de flatulência (odeio a palavra mas "peido" consegue ser pior), do trânsito intestinal ou de como é o meu fluxo menstrual à frente de toda a gente - muito menos de rapazes, que parecem gostar especialmente de conversas do género (tirando a parte da menstruação, claro). isso e esconder o facto de que ressono every now and then... pronto, acho feio, horrível. 

se for preciso, e já aconteceu, fico a noite quase toda em branco só para evitar que me ouçam. vá, go ahead and laugh all you want

já a minha colega de quarto não tem problemas nenhuns em arrotar e em largar-se quando eu estou no quarto - coisa que odeio. eu quero lá saber, é feio. 

gozem comigo, digam que estou armada em puritana, quero lá saber. acho horrível e recuso a ser igual.


sexta-feira, 22 de março de 2013

saldo do dia


muita preguiça. roupa desarrumada enfiada no armário de qualquer maneira.
secretária desorganizada. cabeça trocada. 
almoço nas amarelas com os meus dois estarolas: caldo verde e migas com feijão frade! yey, love it!
3 peças de roupa nova - todas elas boas, giras e baratas, jackpot!
comprei meias de liga, vamos ver se isto funciona.
3 pares de meias para o traje - pelo menos não acontece mais o que me aconteceu esta semana.
passei pelo Arco Almedina e estava uma tuna masculina a cantar tão bonitinho e tão alegre que me deixou de sorriso nos lábios e a gostar de Coimbra mais um bocadinho.
2 bons abraços :)

vá, foi um dia bom. 
amanhã Lisboa aguarda-me.

quarta-feira, 20 de março de 2013

como eu odeio

dividir quarto.

é que estou fartinha, é que nunca na minha vida tive um quarto só para mim. já chega, não posso mais com isto, juro. livra.

wanna-be-nurse #2


sabes que és mesmo só uma wanna-be-nurse quando os verdadeiros enfermeiros fazem de ti um lacaio. oh vida injusta. amanhã não há lacaios para ninguém, era o que me faltava.

terça-feira, 19 de março de 2013

jantar inesperado


fui fazer as famosas almôndegas de tofu, isso ou o tofu ainda estragava de tanto tempo estar no frigorífico. sei que as minhas almôndegas são a comida que eu faço preferida do D e do C, principalmente do D. por essa razão por volta das 6 mandei-lhe uma mensagem a dizer que estava a fazer almôndegas e que eles estavam convidados para jantar em minha casa. primeiro: achei que ele ia ver a mensagem demasiado tarde - ele e o telemóvel não são unha com carne, diga-se. segundo: mesmo que ele visse tinha quase a certeza que a resposta seria não, ele tem um trabalho muito importante para entregar sexta e que lhe tem dado muitas dores de cabeça. logo estava na paz do senhor.
estava eu descansadinha a fazer as almôndegas quando recebo uma mensagem dele a dizer que era óptima ideia e que vinham por volta das 7 e tal. a sério, estava mesmo à espera que não viessem. comecei a mexer-me bem mais depressa.
almôndegas no forno, molho de tomate a fazer e o pior de tudo: fazer arroz. cozinho quase tudo bem, menos o arroz. sou péssima a fazer arroz. eu sei que é a coisa mais básica do mundo, mas não tenho jeitinho nenhum - ou fica cru, ou tipo massa, ou queimado, ou cheio de água - nunca acerto. olho para o balcão - um monte de louça a clamar por atenção. lá fui lavar aquilo tudo, dar uma varridela no chão, dar uma vista de olhos na casa-de-banho (que infelizmente não sou só eu cá de casa que uso, logo é a desgraça total - mas um dia tiro o dia só para dissertar sobre a utilização da dita) e ainda tive tempo para pôr a mesa toda bonitinha com os meus pratos novos lindinhos, duas velas e ainda fiz um cartãozinho me forma de coração a agradecer-lhes por terem vindo. sim, eu sei, sou fantástica. sou a super mulher, às vezes - raramente.
foi um jantar curto - pois, amanhã estamos no estágio às 8 da matina - mas bastante agradável. já tinha saudades de fazer jantares cá em casa. a repetir, brevemente.





wanna-be-nurse #1


sabes que és mesmo novata no assunto quando ficas super entusiasmada ao fazeres a tua primeira colheita de sangue / algaliação / limpeza a ferida cirúrgica / administração de insulina e vais contar aos teus colegas todos e eles dizem "wooooow! que sorte!".

isto é mesmo muita fixe enquanto é novidade :D

segunda-feira, 18 de março de 2013

Griffin & Phoenix


Griffin: Have I mention to you, how much I like you? I don't mean love. I love you. But I like you a lot too.
Phoenix: I'm in like with you too.

ai não posso

não quero acreditar que o filme que eu gozei dois posts atrás está a ponto de me fazer chorar. mau mau maria.

actualização: não me fez chorar, mas andou lá perto. sabem que mais? matem-me, mas gostei do filme. só vos digo o nome original, Griffin&Phoenix, porque em português é nome de novela da tvi e vocês vão perguntar porque raio fui eu ver um filme com tal nome. pronto, era só.

parva ao quadrado



ora então, hoje tínhamos dia "livre". "livre" porque depois éramos obrigados a ir à rica escolinha assistir ao dia oficial da escola e ouvir uma carrada de homenagens e "excelentíssimos doutores" aqui, e mais graxinha acolá. uma real bosta. 
pois então as ditas celebrações começam às 5 da tarde. como o C já estava lá na escola desde o almoço a estudar (bendita alma) resolvi ir ter com ele por volta das 3. tudo muito bem até eu chegar à escola e ver uma data de gente trajada e pensar "maria, és mesmo burra, não vieste trajada porquê?". fui ter com o C e disse-lhe "estou a pensar voltar a casa e trajar-me" ao que ele me olhou com um ar de "estás parva maria?". mas no meu nariz ainda mando eu e ele nem se deu ao trabalho de me chamar à razão, só disse para me despachar. 
agora notem, eu fui de calças para a escola - com o único par de calças que tenho em casa (não conto com os pijamas, claro está). umas calças caqui feínhas e deslavadas. só uso saias, gosto mais de me ver de saia e sinto-me mais confortável - não interessa agora explicar porquê. toda a mulher sabe que sair de casa com roupa que não se gosta é meio caminho andado para se sentir feia e uma bosta. por isso ir a casa mudar de roupa não era de todo má ideia. porquê que fui de calças? tinha todas as minhas saias ora a lavar, ora a secar, ora no cesto da roupa suja - foi um fim-de-semana atribulado, diga-se. porquê que não me lembrei de levar o traje mais cedo? porque sou parva.
ora então demorei quase uma hora a chegar a casa, malditos autocarros, parece que quanto mais pressa tenho mais o 7 faz questão de andar bem devagarinho. cheguei a casa numa correria, tinha 20 minutos para fazer a depilação rapidamente, trajar-me e apanhar o autocarro de volta. missão quase impossível, né? pois, já devia saber. ora então corri para o chuveiro e fiz a depilação num minuto - nem estou a brincar. corri para o quarto, olho para as pernas: merda. merda, merda, merda. todas cheias de sangue. parecia sei lá o quê. toca de tentar estancar o raio do sangue com a toalha. não parava. só me vinham palavrões à cabeça, temi proferi-los não fosse acontecer-me pior. toca de pôr creme hidratante e tentar estancar o raio do sangue, mas segundos depois lá estavam os vários pontinhos a jorrar outra vez. não fiz só a proeza de me cortar em vários sítios como nas duas pernas - maravilhoso. meias, tinha que vestir as meias - a pior parte do traje. uma perna já estava, quando enfio a outra só ouço um leve barulhinho que eu já sabia do que se tratava."não, não, não! por favor não!" - sim, tinha rompido as meias. mas não foi só um foguetezito, foi assim um buracão a começar no pé até meia perna. merda. toca de procurar outras meias. não há mais meias, só opacas. merda. não ia poder trajar. tanto trabalho para nada. 7 minutos para o autocarro. toca de ir vestir as calças à pressa. ouço outro barulho. o fecho das calças partiu-se, saiu o o coisinho que fecha (não sei o nome). "porra, estão a gozar comigo?" sento-me na cama e começo a rir feita parva. toca de ir procurar no cesto da roupa suja aquilo que estivesse menos mau. vestir rapidamente o que viesse à mão e sair de casa a correr. 
chego à paragem e pergunto a um velhote se por acaso já tinha passado o autocarro, "minha menina, saiu agora mesmo". ri-me sozinha e agradeci-lhe. faltavam 15 minutos para o próximo. telefonei ao C e contei-lhe toda a história enquanto me ria. "não sei como consegues rir, a sério... estás mesmo bem?", "queres que quê? que chore?", "não, não. tem piada, mas eu se tivesse no teu lugar não me ia dar muita vontade de rir."
eu sei, eu sei que não sou muito normal. mas enfim, é o que temos.

já agora, ainda me ardem as pernas, até tenho medo de ir verificar o estrago que fiz.

tirem-me deste filme

tenho coisas melhores para fazer, tipo estudar e saber mais uns quantos fármacos, começar a escrever a reflexão que tenho que entregar esta semana e começar a trabalhar no estudo de caso para entregar daqui a umas semanas. coisas para fazer não me faltam, juro. mas apetece-me é não fazer nenhum. nicles. ponta de chavo. ponta de corno. niente.



pois então é isso que me propus a fazer, nada de jeito. fui ao site maravilha (wareztuga) e queria ver uma comédia - e quem me conhece sabe que este não é o meu género, mas pronto, enfim, apetecia-me fugir à regra. e lá procurei. escolhi uns 3 e depois pensei "escolho o que tiver maior classificação no imdb", nenhum chegava a 7 - o que já anuncia má coisa. escolhi o que tinha 6,9. que pela sinopse que li nem sequer me parecia uma comédia, mas enfim, não me apetecia procurar mais e já me estava a lixar se o filme fosse mau, podia sempre parar e escolher outro.

ora então cá estamos. a ver um filme que começa com ele a descobrir que tem cancro e que tem pouco mais de um ano de vida - que cómico. depois vai a umas palestras na faculdade sobre a morte - ahahah!  onde está também uma miúda gira a quem ele começa a fazer olhinhos e tal. depois de algum esforço ele convence-a a sair com ele e pronto, começam a namorar. muito lindo até ele estar um dia no duche e ela andar a arrumar a casa dele e descobrir vários livros sobre o que é ter uma doença terminal, vai ter com ele ao chuveiro, chama-lhe tudo e mais alguma coisa e sai muito furiosa da vida - muito típico, certo? pois, mas não acaba aqui. ele vai atrás dela pela rua fora - claro. ela refila, refilam os dois, ele não percebe porquê que ela está assim, gritos, rolam os dois no chão - nem sequer estou a brincar - e ela lá lhe explica. acham que ela está chateada por ele ter uma doença terminal e andar com ela sem lhe dizer nada? não! ela está chateada porque acha que ele anda só com ela por pena e por interesse. pena do quê perguntam vocês. pena porque ela tem um cancro nos ovários que se está a alastrar por todo o corpo -.- sim, não estou a gozar. ele diz-lhe que também tem uma doença terminal, ela fica assim meio parva a olhar para ele. agora estou na parte em que eles estão abraçados e ela chora. há mesmo um filme assim, nem estou a brincar. melhor, há mesmo um filme assim na secção de COMÉDIA! o wareztuga conhece bem o meu tipo de humor, é que já me fartei de rir só a escrever isto.

ainda nem cheguei a meio do filme, mas já adivinho o fim: morrem juntos de mão dada num hospital. vá, não sei, vai não vai ainda se curam os dois e vivem felizes para sempre. fogo, vou mesmo ver o filme até ao fim, nem estou a gozar.


what are you doin' today, pumpkin pie? :)*


foi a mensagem que eu lhe mandei.
vai estudar. porra. temos o dia livre, estudámos ontem, estamos em estágio e vai estudar outra vez. raios, só queria metade da força de vontade dele.

*é claro que o pumpkin pie é altamente irónico.

domingo, 17 de março de 2013

opá

morria se algum deles descobrisse este blog. morria mesmo.
era como tivessem acesso livre aos meus pensamentos, até os mais maldosos. que coisa horrível.

para compensar


não vou apanhar boleia com ele, vou de autocarro. esteja frio, esteja a chover. no meu nariz mando eu.

há dias assim


em que nos sentimos desenamorados e desapaixonados. porque ele nos irrita, porque ele se irrita connosco, por falta de paciência para sentimentos maiores. fogo, que ele enerva-me tanto ás vezes que só me apetece mandá-lo passear ao bilhar grande e dizer-lhe que não gosto dele porque ele é um chato. 

eu sei que amanhã já era capaz de me arrepender, porque sei que é só irritação do momento e porque provavelmente me está para vir o período e já sei como consigo ser bipolar nesta altura do mês.

pfff, acabou de aparecer a janelinha do Skype a dizer que ele está online. oh que raio de nervos, já não bastava ele estar a uma mesa de distância e eu evitar ao máximo olhar para ele tinha também que aparecer no ecrã do meu computador, credo. --- inacreditavelmente, no momento que estava a escrever isto levantou-se ele e o C para me perguntarem se queria ir dar uma volta para espairecer. a minha vontade de dar uma volta com eles: 0. a minha resposta: ok. oh céus, sou tão parva. só serviu para lhe mostrar que não estava com paciência para ele e que o estava a evitar ao máximo visto que o pouco que falei foi para o C. as figuras de parva que eu faço não têm preço.

a minha vontade é ir comprar um pacote de gomas, ir para casa, pôr-me debaixo de um cobertor e ver algo que me faça rir. isso ou chorar só para aliviar a tensão e depois cortar o meu cabelo sozinha*. mas não posso. não posso porque estou dependente da boleia dele até à paragem do autocarro. está a chover, está frio, ir a pé está fora de questão.. ir de táxi além de ridiculo é caro. oh vidinha, mas porquê que eu vim para aqui hoje? gaitice!

quinta-feira, 14 de março de 2013

oh raio d'azar

ia procurar uma Inês* no facebook, alguém que conheci hoje e com quem gostei muito de falar e que me pediu para a adicionar. pois então lá pus no lindinho motor de busca "Inês".. nem me deu tempo de escrever o segundo nome, apareceu logo aquela Inês. invariavelmente tive que abrir a conta dela visto a Inês** (até digo o nome dela assim com a boca meio torta, como quem teve um avc, tal é a aversãozita que me causa) ter uma foto nova. juro que nem era para ir ver, mas teve que ser. ao entrar no facebook dela até me sobem assim uns arrepios maus, sei lá, ela enerva-me. ela provavelmente nem sonha, mas enerva-me e dá-me assim uma coisa má (sim, vocabulário muito técnico, eu sei) na barriga sempre que a vejo e me lembro do que ela significa. ou melhor, do que ela significou para o D. 

opá, é ciumite? é. é feio? pois é. é idiota? completamente. irracional? é capaz. mas é exactamente o que sinto. saber que ela fez parte de uma altura da vida dele, que partilhou coisas que eu não partilhei, que ele gostou dela, que ela o magoou, que ela é tão estúpida (graças a Deus!) que o deixou ir e se esqueceu - enerva-me. é que ela tem que ser estúpida, tem mesmo. 
o que me enerva mais é que ela vai estar sempre lá, a espreitar, lá colada no passado dele. porque invariavelmente lá ele refere o nome dela quando conta alguma história do passado, ela esteve lá presente, riram juntos, aprenderam juntos, andaram de mãos dadas (argh!) e coisas do género (que nem sei o que possam ser - dá-me raiva só de pensar). atormenta-me que ele se lembre dela, que possa ter saudades. que se lembre da voz dela, de como tocaram guitarra ou iam às compras juntos, de como ela lia para ele e daquilo que ele lhe ensinou. atormenta-me, pronto.

pior mesmo é quando eu faço qualquer coisa e ele diz "ah, a Inês também achava/dizia/fazia isso". senhores, só não pego fogo porque não calha. reacções que já tive a essas bonitas comparações: dizer "pois, mas eu não sou a Inês" - péssimo, péssimo, péssimo, mostra logo recalcamento, a evitar no futuro; revirar os olhos - se a anterior é má esta não lhe fica atrás, evitar igualmente; fingir que não ouvi - normalmente a mais usada; sorriso amarelo - também das mais usadas. sim, é dificil disfarçar, mas tem que ser. até porque é ridículo ter ciúmes, principalmente de alguém que nem é meu namorado (talvez se fosse a coisa deixasse de me atormentar). shame on me.

no, he's not. but back off anyway.



estou desgraçada da minha vida, valha-nos santa ciumite!

*nome fictício. ou não, quem sabe.
** não fiquem as possíveis Inezes leitoras deste blogue ofendidas, quem conhece uma "Inês" não as conhece todas.

(posts em que me refiro à mesma pessoa: aquiaquiaqui e aqui).

quarta-feira, 13 de março de 2013

ai mãezinha

que já devia estar a dormir que amanhã tenho que estar de pé às 6.30 da matina.

mas porquê que eu não tenho sono quando devo, porquê? raio parta.

terça-feira, 12 de março de 2013

D


unfortunetly, i'm not gifted enough to sing a song for you - or even as bold enough to say to you everything that i feel.

but i have other gifts, and tomorrow i'm going to show through one of them a bit of my heart. i'm sure you'll not understand it, because i pretend everything is okay and normal.

since here you can't hear me, let me just tell you: i like you, so very much. and truly, how wonderful life is now you're in the world

terça-feira, 5 de março de 2013

downtown abbey [spoilers]


a sério? a sério???

oh my days, duas semanas a ver as 3 temporadas para o último episódio ser assim? 

mas que raiva! eu toda "aww" quando vi a Mary e o Matthew com o seu bebé, ele completamente babado e a serem um casal assim mesmo fofo, para depois acabar assim? for heaven's sake, dear me!

haja pingo de felicidade no dia de hoje, raio de coisa.

definition of myself: insanity


aguentei no serviço a meio de uma conversa com a professora coordenadora e a doente que segui durante o dia, aguentei na paragem do autocarro, aguentei no autocarro, aguentei no caminho para casa, aguentei quando o C me perguntou o que se passava e me tentou ligar. aguentei até chegar ao quarto. e pronto, de repente comecei a chorar com cara feia, muitas lágrimas e efeitos sonoros incluídos. trinta segundos depois pensei: "mas porque raio estás tu a chorar assim à bebé?", e a meio do meu choro começo a rir à gargalhada com a figura de parva que estava a fazer. um farrapinho emocional, é o que eu estou hoje. (é o que dá acumular durante muito tempo - estúpida!)

não, sanidade mental não abunda por estes lados. tenham medo, muito medo.

domingo, 3 de março de 2013

o medo é uma cena que a mim não me assiste*


estou no centro comercial do costume a fingir que estudo (vá, até estudei um bocado, mais do que se tivesse ficado em casa) com a companhia do costume, o C e o D.

o D é tão lindinho, ai. gaita. às vezes dá vontade de o encher de beijinhos e coisas assim. coisas assim a atirar pró parvas. e olho assim para ele de vez em quando, enquanto penso aquilo que não lhe posso dizer. ele não suspeita de nada. não é tão fixe? ele sabe lá as vezes que eu em pensamento lhe digo "gosto de ti, assim de maneira especial, sabes?" - acabei de o fazer e ele não sabe, não suspeita, não ouve, não vê nada. coitado. (ou será mais coitada? coitada de mim, que sou parva!). e pronto, assim me entretenho e sorrio para mim feita.. parva, porque é mesmo o que eu sou, uma parva.

estão os dois mesmo à minha frente. morria se ele lesse isto, morria de vergonha - seria um momento "terra traga-me", como diz a uma amiga minha espanhola.

isto sim é correr riscos, basta um virar-se de repente, levantar-se ou coisa que o valha e puf, sou apanhada.

opá, sou assim uma rapariga que adora correr riscos como se vê. sou tão corajosa! (ou estúpida, ainda não sei bem a diferença).

este amor é parvo, definitivamente.


*ou lá como o outro do anúncio dizia - devia ser mais ou menos isso.

sexta-feira, 1 de março de 2013

i'm not an island


há dias que me apercebo que mudei muito nos últimos dois anos. e apercebo-me que nem todas as mudanças foram positivas. eu não sou uma ilha, não sobrevivo sem pessoas, sem as minhas pessoas. mas ás vezes acho que sim, que sou muito independente e que me desenrasco bem sozinha. mentira. ninguém sobrevive sozinho, eu própria sei disso. nem sempre me apercebo que esta minha mania magoa as pessoas à minha volta. ou até que as afasta. e depois quando se afastam é que eu tomo consciência que esta minha mania de ser independente, que vejo como uma protecção, é uma maldição. tenho medo. o medo é irracional mas pode, e deve, ser controlado. tenho medo de gostar demais, de me dar demais, de estar em risco de ser magoada. mas quem é que não está sempre em risco quando gosta, quando se dá? todos, ninguém escapa. o risco é tão grande para mim como para os outros. não sou uma mártir, não sou a única a enfrentar riscos. o risco de ser magoada pode ser tão grande como o de vir a magoar. e é isso que eu faço, magoo, quando acho que não preciso de ninguém e que me desenvencilho sozinha. afasto as pessoas, as que mais gosto - por mais que me custe a admitir. 

desculpa. sim, é para ti. 
desculpa por muitas vezes mostrar que não és essencial. todos os meus amigos são essenciais, tu também. as circunstâncias mudam, as pessoas mudam, a distância muda-nos - de uma maneira ou de outra. mas eu gosto muito de ti, mesmo não estando presente - porque nem sempre a vida nos permite.

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

estágio

começou o temido e ansiado primeiro estágio de enfermagem.. levanto-me às 6h, apanho autocarro às 7.15h, chego ao hospital às 7.40h, espero uns bons 5 minutos pelo elevador (está fora de questão subir 7 andares de escadas - sim, o exercício faz muito bem mas garanto que no estágio tenho exercício suficiente), 10 minutos para fardar e arrumar tudo no cacifo (pequeno cacifo esse que tem que dar para 7 alunos), às 8h em ponto no gabinete de enfermagem pronta para assistir à passagem de turno. ontem foi o primeiro dia que assisti à passagem de turno, excusado será dizer que muita coisa me escapou.. era só siglazinhas fofas e tumores para ali, sondas vesicais para acolá (dos quase 30 dentes que lá estavam ontem, 29 estavam algaliados - o lindo serviço em que eu calhei, vou ver pipis e pilinhas todos os dias, provavelmente nos piores estados possíveis..). ficámos assim a saber que a maioria dos doentes do nosso serviço tem tumores e morrem muitos com infecções.
pelo que nos disseram houve um doente a que que lhe foi amputado o pénis por causa de um tumor. para terem uma ideia ponham no google "tumor do pénis" e dêem uma vista de olhos nas imagens. já está? aposto que agora vão voltar com outra satisfação para o vosso trabalho e vão olhar para o vosso dito órgão ou o do vosso companheiro com alegria e alívio. de nada, sempre às ordens.

agora vocês perguntam-se: mas Maria, se te levantas tão cedo o quê que estás a fazer acordada?
pois. adormeci de tarde quando cheguei hoje do hospital visto ter-me deitado tarde a noite anterior e estar com as pernas moídinhas de tanto tempo em pé, agora estou com sérios problemas em adormecer. amanhã que é o dia que o estágio começa mesmo a sério, que vamos estar com os doentes e ajudar os enfermeiros a prestar cuidados, vou estar com sono..

pus-me a ver vídeos de penteados que posso fazer com o cabelo atado. já que tenho que andar com ele assim todos os dias ao menos que arranje maneira de parecer mais bonitinha. sim, porque já basta parecer uma padeira com a farda. onde vão os tempos em que as enfermeiras usavam vestido e aquela coisinha fofa na cabeça que lhes dava um toque feminino.. bons tempos!

domingo, 17 de fevereiro de 2013

estava aqui a pensar


enquanto estou com o meu orgulho ferido, que se algum dia ele me magoa, se algum dia ele me deixa ferida, será só uma vez. my heart takes a lot, but not everything. and definitly can't take any more stabbing. 

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

what the heck is happenning??


ora então, ontem, dia dos namorados, casou-se uma rapariga que eu conheci lá nos nortes da europa. até nem seria uma coisa de outro mundo, se eu não tivesse assistido à primeira vez que ela conheceu o marido (que na altura estava quase estava noivo de outra pessoa - parece que depois não correu tão bem, vá se lá perceber) e se ela não tivesse menos um ano que eu.

ora então está bem, universo. ora então está bem. estamos todos doidinhos ou eu é que estou a ficar velha?

eu sabia que isto um dia ia começar a acontecer, só não estava à espera que fosse já. isto de começar a ver casamentos e noivados all around me está a começar a dar-me um bocadinho de comichão. mas pronto, é coisa leve, coisa que passa.

(note to self: mas porque raio é que praticamente todos os casamentos que vejo escolhem sempre aquela cor de vinho feínha que dói? acham mesmo que não há mais cores que dêem com branco no dia de casamento? pronto, era só uma dúvida existencial minha. ah! já para não falar em casar no dia dos namorados.. a sério? pronto, está bem. se calhar são só as minhas comichões que acham isto tudo uma piroseira pegada.)


estive à procura de uma imagem fofa para pôr aqui. entretanto, depois de tanta foto fofinha de casamento enjoei. sim, sou chatinha.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

please, shoot me


então a minha roomie, que é comprometida virtualmente (tem namorado pelas internetes, ele também é de lá de Cabo Verde), tem estado a ver vestidos de noiva no site do pronoivas. repito: vestidos de noiva. atentem à minha ordem de pensamentos, ok?

namoro virtual
dia dos namorados
vestidos de noiva
... hmmm
VESTIDO DE NOIVA!
CASAMENTO!
NAMORO VIRTUAL
CASAMENTO???
a sério, CASAMENTO???
DEMÊNCIA MENTAL - de certeza. 


entenderam? pronto. era só isto.


(mas aquilo do pronoivas até que tem um vestido ou outro que escapa, bonitinhos assim mais ou menos. eu a ver vestidos de noiva? se perguntarem eu nego tudo.)

eu não tenho namorado


não, não tenho. e não, este não é um post deprimente em que me lamento por ser solteira.

não tenho namorado, mas tenho os melhores dos amigos. 
ontem comecei a ficar meio adoentada, o desânimo começou a invadir-me por saber que vou deixar a única cadeira que queria mesmo fazer, nem que deixasse 3 das outras, para trás... só em setembro e em recurso é que a faço. estava triste e adicionando a tudo isso uma pitada de drama familiar estava à beira de um ataque de choro. até que o C e o D me telefonam - tudo bem até aqui. telefonam-me a cantar! sim, a cantar! uma música de um versículo bíblico que dizia qualquer coisa como "be not dismayed, be not discouraged...", mesmo bonitinha. aguentei as lágrimas estoicamente até pararem de cantar, depois com toda a doçura do mundo estiveram a tentar animar-me, aí pronto, uma mulher não é de ferro, lá se abriram as comportas. 

são pequenos gestos. a amizade/amor só pode ser demonstrado em acções, as palavras são bonitas e são necessárias, mas por si só não chegam. são pequenos gestos que fazem a diferença.

não sou frustrada por não ter namorado - sim, eu sei que todas as frustradas dizem isto, mas a sério, estou bem assim. hoje estou bem. tão bem que até resolvi plantar ranúnculos num vaso para pôr na minha varanda. 

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

note to self:

amanhã é dia de não abrir o computador.

porquê?
porque tenho exame na sexta.



pronto, pronto. e porque é dia 14 de fevereiro, blhac.

embirrações

ainda me irritam os blogs em que pupula o amor.

ainda me irrita mais que um dia, por insanidade mental absoluta, o meu se venha a tornar assim. PLEASE, NOOOO!

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

tanto para fazer


sabem aquela sensação penosa de ter tanto para fazer e nem saber por onde começar? pois, a minha reacção a essa maldita sensação (que neste caso não é só uma sensação, é a pura da realidade) é não fazer nada. que lindo, não é? não, não é. já são 11 e tal, tinha o dia planeado para começar às 8h visto a enorme de lista de "things to do" que tenho. a minha solução para escapar a toda a responsabilidade foi ficar na cama na preguicite, assistir ao último episódio de uma série que só durou uma temporada e que foi cancelada lá nos states (porque eles acham que são tão cool e que a série não tem sexo nem violência suficiente para eles, haja paciência), série essa que é super gira e super leve (um tanto ao quanto previsível, but who cares, faz-me rir) - Emily Owens, M.D.. e depois fica-se meio azeada porque o último episódio, como todos os últimos episódios, deixa-nos de água na boca. enfim.

parte mais excitante do dia: vai começar uma convenção que já ando ansiosa que chegue desde Novembro e por causa da tal convenção vem um amigo meu da Aústria, que conheci quando estive um ano lá bem no norte da Europa, amigo esse que devo ter que ir buscar à rodoviária - o que me deixa meio nervosa, temos trocado mails ultimamente e assim mas já não nos vemos há mais de um ano e diga-se que nunca fomos propriamente próximos, mas pronto, vai correr bem - espero. wish me luck!


quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

és tu.



Quando tentaste fazer-me uma trança hoje, duas vezes - sim, eu contei -  por exemplo. Acho que fazes de propósito, só pode. Tu sabes, não é? Tens que saber. Aliás, é óbvio. Não vês no meu olhar? Até eu sinto que estou a ser demasiado transparente quando os nossos olhos se cruzam. 

Voltando ao início: a trança. Eu gosto quando me tocas - pronto, podia ficar por aqui, mas não - no cabelo. Inadvertidamente os teus dedos tocaram no meu pescoço umas três vezes, reparaste quando fiquei com pele de galinha? És tu, é o teu toque. Sim, sou especialmente sensível no pescoço, mas contigo é diferente. E a maneira como mexes no meu cabelo? Tão cuidadoso, tão suave, tão bom. Claro que eu tentei ignorar todo este turbilhão de coisas estranhas que me estavas a fazer sentir. Sabes que não sou muito boa a lidar com estas coisas. Se calhar não sabes, eu não o mostro, pois. Tentei pegar no livro e fingir que estudava qualquer coisa, naquela atitude de "nem estou nada a ligar que me estás a mexer no cabelo e isto é tudo muito normal, olha para mim tão indiferente", acho que notaste - talvez esta minha frieza e distância te chateie, desculpa-me, é mais forte que eu. Disseste-me para estar quieta e inclinar a cabeça para trás, o que tornou a minha tarefa "fingir que estudo" um bocado complicada, desisti entretanto. Fui só eu, tu, as tuas mãos e o meu cabelo durante um tempo. Fechei os olhos com força, acho que numa tentativa de alguma forma poder transmitir-te os meus pensamentos, uma tentativa de telepaticamente te dizer "gosto de ti. gosto muito de ti".  Acho que os meus esforços não obtiveram resultados. Entretanto soltei um suspiro e numa tentativa de perceber o que te fazia levar tanto tempo a fazer o raio de uma trança levei as minhas mãos ao cabelo e devagarinho fui tacteando o trabalho que já tinhas feito. As tuas mãos lá encaminharam as minhas para poder perceber melhor o esforço que tinhas feito nos últimos minutos. Pareceu-me bem. Mas de propositadamente deixaste que ela se desmanchasse no final, querias começar de novo disseste, "não sei fazer tranças indianas", soltei uma gargalhada e lá te expliquei que não era uma "trança indiana", era uma "trança francesa". Numa tentativa de te conseguir ensinar comecei a primeira parte e ia pedindo que me fosses segurando mechas do meu cabelo. Depois os dois juntos lá fomos trocando mechas de cabelo e a trança lá se foi formando. As minhas mãos e as tuas iam-se tocando várias vezes. Vês? Uma coisa tão simples. O toque da tua mão na minha, soa quase ridículo, eu sei, mas eu gosto. Gosto do teu toque. Gostei quando ontem e hoje me afagaste a face de modo carinhoso. Soa piroso, soa. Eu sei. Mas eu gosto. Gosto de ti. 

Um dia, talvez, vais ler isto e vais perceber. Não sei, talvez não. Mas só quero que saibas que o teu toque só é importante por uma razão: porque eu gosto de ti, do que és, de quem és e principalmente, porque gosto de Quem te criou. Esperar assim não custa tanto, "o amor tudo espera, tudo suporta". 

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

só mais uma coisita


últimos filmes vistos em 2012: Anna Karenina e O Cônsul de Bordéus.
primeiros filmes vistos em 2013: Orgulho e Preconceito* e Anna Karenina (não é que tenha gostado imensooo. não. mas pronto, era a única coisa de jeito que a minha avó não tinha visto - ainda por cima dormiu o filme quase todo e mesmo assim conseguiu criticar o facto do filme ser todo passado no teatro - não sei como é que ela conseguiu fazer tal crítica baseada em 15 minutos de filme, uma salva de palmas para ela. e claro, o facto de ter o Matthew McFayden - o meu Mr. Darcy - e o gostoso, muito gostoso, do Aaron Taylor-Johnson - que tem a minha idade, coméquié possivel?, ajuda. ah, e a história, que também é fofinha de um modo meio deprimentórusso, mas pronto.)



* provavelmente o filme que já vi mais vezes na minha vida e que não me cansa, mesmo sabendo grande parte das falas de cor, parece que sempre que o vejo há sempre algum pormenor que me escapa. por exemplo, só hoje é que reparei que é mencionado o nome do empregado, que vai servir o pequeno-almoço na manhã fatídica que o Mr. Collins resolve pedir a Lizzie em casamento, é o Mr. Hill. coisas que se sabem no livro e que nos filmes nem sempre dá para incluir tudo. como existirem duas Misses Bingleys e só aparecer uma mas estar feito de maneira brilhante. enfim, gosto muito do filme e da maneira como foi filmado, deu para ver umas certas semelhanças com o Anna Karenina, principalmente na parte da dança da Anna com o Conde Vronsky e da Lizzie com o Mr. Darcy -  apesar de na Anna Karenina ser tudo mais exagerado e dramático. vá ok, eu calo-me.

a minha avó

comprou-me um casaco de 100 euros (104,30€ - to be precise). prenda de natal e dos anos, diz ela. eu só consigo pensar na quantidade de casacos que eu podia comprar com 100 euros. fogo, até me dói sair com aquilo à rua. ao menos é giro e original e duvido que todas as catatuas tenham um igual. não são só desvantagens.

porra, são 100 euros. pago a renda do meu quarto com o meu casaco para o mês que vem, que tal?

sim, sou mesmo pobre, e então?

em compensação

2012 foi o ano em que não viajei (vá, houve outros - mas já não havia há algum tempo) e que mesmo assim fui feliz. e eu até dizia porquê, mas acho que é desnecessário porquê é mesmo muito óbvio (pelo menos para quem lê aqui o estaminé).

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

uma lufada de ar fresco, se faz favor


eu sei que às vezes pareço uma insensível. mas ás vezes faz-me mesmo bem estar incontactável durante uns diazinhos, o que provavelmente é egoísta da minha parte. mas enfim, já está, já foi.

eu preciso de mudar qualquer coisa de vez em quando, a rotina mata-me. preciso de mudar de lugar, nem que seja por pouco tempo. conhecer gente nova, novos temas de conversa, novos hábitos. 
portanto aqui estamos nós a planear uma viagem para fazer sozinha, segunda tentativa. sim, sou capaz. já me disseram que vou odiar, que viagens são melhor partilhadas e bla bla blas, mas preciso de o testar. se odiar, óptimo, serve-me de lição - é uma lição que preciso de aprender, provavelmente. 

sobre o natal: cada ano que passa menos gosto de tal celebração. de tal maneira que vou deixar de ligar completamente a tal festividade. juro, começa a criar-me aversão.

sobre a passagem de ano: celebração mais idiota, sinceramente. mas enfim, o plano que tinha originalmente foi por água abaixo, por teimosia minha. acabei por ficar no sofá a assistir online a uma celebração diferente deste dia por pessoas que gosto e conheço, lá longe, no norte da Europa. isso enquanto a minha avó ouvia na sala a CS3 aos berros, awesome.

e pronto, era só.