quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

dona de casa, part-time

Isto de viver "sozinha" tem muito que se lhe diga. E cá para mim as aspas no sozinha é que lixa tudo, porque o que eu queria mesmo era viver sozinha-alone-seuls, sem roomates e housemates e coisas acabadas em mates. A sério, é a porcaria da loiça por lavar que se acumula, as panelas deixadas no fogão - já para não falar que entornam comida a cozinhar e lá fica ela no fogão, os nossos sapatos a ficarem meio colados ao chão da cozinha, a música que quer queiram quer não e por incrível que pareça ultrapassa as paredes do quarto - e convenhamos, kizomba is not my style - , os pratos que ficam na sala, a manta do sofá que fica toda no chão, a porcaria das migalhas que deixam na mesa e a casa-de-banho, oh! a casa de banho! Haja misericórdia, ninguém merece, juro. Sabem o que é encontrar pingas amarelas no tampo da sanita quando já estão aflitinhos?? Isto é o que se deve passar na cabeça do, agora, único homem cá da casa: "Qual quê levantar o tampo! Não, levantar o tampo é para meninos! Quê, vou levantar o tampo para depois as tipas me chatearem "ai que deixaste o tampo levantado"? Não! Eu sou esperto e mijo mesmo assim, com ele para baixo!" - eu juro que se aquele rapaz me faz isto mais alguma vez fica sem um testículo, e isto sou eu a ser mansinha. Mas onde é que já vai a badalhoquice pá?! Já para não falar que sou a única branca cá de casa e como sabem o cabelo dos pretos normalmente é encaracoladinho e preto.. agora imaginem chegar a um lavatório para lavar as mãos e ver imensos, IMEEENSOS, desses cabelinhos pretos encaracolados e só pensarem "espero que sejam mesmo da cabeça!". É nojento e é que quando se penteiam não custa nada passarem o lavatório por água, mas está quieto ó preto - vá, é mesmo uma expressão.

E quem é que acaba por limpar tudo? Eu. E porquê? Porque não suporto viver numa casa suja. E já agora, não suporto viver com gente suja. 
Hoje mudei a sala toda, móveis de um lado para o outro, mantas fora dos sofás, limpeza profunda e parecia outra sala, a sério, até fiquei por momentos a apreciar o meu árduo trabalho à distância, só me faltou suspirar.  Ficou tudo limpinho. Depois fui limpar o outro quarto duplo (os inquilinos de lá foram-se embora - Deus é grande!) que estava numa nojice e por último resolvi pôr roupa lavada e cheirosa na minha cama e lavar o chão do quarto para ficar a cheirar a limpinho. Estou mesmo orgulhosa do meu trabalho. À bocado estava no sofá da sala e vi umas três migalhas no chão e já só me vinham vassouras à mente, não sou uma maníaca das limpezas, mas só a ideia de ter que limpar a sala toda outra vez tira-me do sério. É assim tão difícil ir limpando à medida que se suja? É natural sujar, não é natural deixar ficar sujo e viver na sujidade.

Como estou farta e cansada de ser eu a única a prezar por ter as coisas limpas e arrumadas (vá, a Fátinha também é mais ou menos arrumadinha) isto vai ter que mudar. Por isso esta noite cabeças vão rolar, a Maria vai falar tudo o que tem a dizer sobre higiene e limpeza e não vai ser meiga, ai não vai não.

E sim, já ponderei mudar de casa.. mas as rendas, as rendas é que lixam tudo!

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Polar Post Crossing 2011

Oh oui, o meu já cá canta! (já cá está há uma semana, mas devido a não ter máquina fotográfica comigo só agora é que aqui venho mostrar)


Muito obrigada à Andreia! O conselho foi registado, prometo no próximo ano largar os sapos e trocá-los por princípes encantados ;)

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

seriously

Thanks God for Facebook! As coisas que uma pessoa descobre, impressionante. Confesso, hoje fui um bocadinho facebook-stalker, mas foi mesmo para tirar teimas.. e a questão é: a minha mãe tem sempre razão, ela tira-os todos pela pinta, juro, é um talento.

Por outro lado fico descansada, my potential soulmate* parece muito saudável facebookianamente falando. Ufff :)

*vou tão arrepender-me de ter escrito isto daqui a uns tempos, enfim.

domingo, 18 de dezembro de 2011

something serious is about to happen

and i'm still not prepared.
and i don't know how is going to happen.
and i need to know if it's the right time and the right way.
and, undoubtely, i want it very much.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

a febre dos workshops

pronto, eu notei e até sei onde começou! não sou sempre a última saber de tudo, WIN!

se a minha vida não é uma azelhice completa então não sei

opá, digam-me que isto de ser azelha passa, que é só uma fase ou que é algo que posso mudar, que está nas minhas mãos deixar que a minha vida seja uma grande embrulhada de azelhices.

A sério, não quero fazer-me de vítima, quero mesmo que esta porcaria deixe de ser assim. E pronto era só, sugestões são ali embaixo na caixa dos comentários. Merci.

isto não me está a acontecer

Eles completam-se, são super amigos, ambos interessantes, um mais extrovertido e com uma personalidade mais parecida com a minha e outro mais calmo e tímido com quem podemos ter uma conversa séria e que está dentro dos mesmos temas. Gosto imenso deles.

Chato, chato é quando temos pessoas a dizerem-nos que "vai dar coisa" entre mim e o mais extrovertido e outras tantas a dizerem o mesmo de mim com o mais tímido. Motivos dados para a primeira conclusão: "Vocês têm o mesmo tipo de humor, passam a vida com brincadeiras, há química e não negues que já vi como olham um para o outro, estão a tirar o mesmo curso e vocês ficam mesmo bem juntos. Awww, adorava ver-vos juntos." Motivos dados para a segunda conclusão: "Passam a vida a conversar, muitas vezes estamos num grupo todos a conversar e de repente está toda a gente a ouvir-vos só os dois no vosso mundinho, ninguém percebe o que vocês estão a falar.. é íncrivel, vocês têm o mesmo tipo de interesses, passam a vida a descobrir gostos em comum. Nasceram um para o outro, vai dar coisa, nem vale a pena negares." - Agora pergunto-me, quando estou com um estou com o outro - visto que eles são tipo irmãos - como é que se chegam a estas conclusões diferentes? É um mistério para mim também, e a sério que quase me confundem com esta história toda. Preferia que guardassem estas observações para elas próprias, a sério, facilitava-me muito mais a vida.

Para piorar (e dar um toque de humor a esta questão toda) vêm-me a música "Eu Tenho Dois Amores" sempre que penso no assunto. Oh irony, kill me now.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

oh, a desilusão

se as coisas se passassem como passam na minha cabeça a vida era tão mais interessante.

note to self: parar de construir castelos na nuvens.

domingo, 11 de dezembro de 2011

não leiam, vai sair piroseira que isto hoje está do pior


No, i'm not single. I am in a long distance relationship because my boyfriend lives in the future.
The future is coming soon.


Isto está tão mau tão mau tão mau hoje que os meus roommies estão a ver a Saga Twilight toda e juntei-me a eles, kill me now. Vou tão arrepender-me disto amanhã.

eu tenho os melhores fim-de-semanas

Não, não envolve o que maior parte das pessoas entende como um fim-de-semana de arromba (loud music and booze). Envolve amizade e momentos de construção de uma verdadeira união. Vamos tão ser amigos para sempre, a sério.

Pronto, fico super nostálgica depois destas noites assim. Gosto tanto de vocês todos pá ♥

O meu mood pode descrever-se assim:




estou em modo fofinho - só o facto de dizer isto ía-me dar vómitos se estivesse no estado normal, mas não estou, como se pode ver. E o mais giro é que gosto.

domingo, 4 de dezembro de 2011

é só para vos meter inveja e dizer que tenho o melhor grupinho de amigos de sempre, assim uma coisa mesmo fofa, é incrível como nos conseguimos dar tão bem e nos divertirmos tanto sem maldade ou estragos nenhuns.


Pronto, é assim mesmo mesmo bom e estou assim mesmo mesmo feliz. Por hoje é só :)

terça-feira, 29 de novembro de 2011

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

oh não!

A minha colega de casa está a cantar na sala e eu no quarto com os headphones consigo ouvi-la, e digo-vos: até doí, a sério.

Ontem já vieram mais dois para aqui viver, um rapaz de São de Tomé e mais outra rapariga de Cabo Verde. Sim, sou a única branca. Ando a aprender crioulo de São Tomé, é mesmo fixe! O crioulo de Cabo Verde é demasiado esquisito, além que tenho mais amigos de São Tomé.



Ela não se cala, que horror. Acho que ela gosta mesmo de cantar, mas porra, canta mal como tudo.

(Em relação a Microbiologia e Parasitologia, correu mesmo mal a frequência, já me estou a preparar para ir a exame, uma bodega.)

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Retiro o que disse

Em relação a Anatomofisiologia I, a cadeira que me deu dores de cabeça a semana passada. Pior é a da frequência desta semana - Microbiologia e Parasitologia - odeio, é horrível, é díficil, odeio. Venha a Anatomofisiologia, que é muita coisa para saber e é díficil mas tem piada, gosto e dá prazer estudar.

Ah, e retiro o nome feio que chamei à chuva no último post, acabei de ver um casal de mãos dadas à chuva e pareceu-me um óptimo postal, pronto, gostei.

Frustração é

eu ter deixado a roupa no estendal durante a noite e ter chovido como se não houvesse amanhã, tirar a roupa da corda quando acordei porque continuava a chover (e a roupa tão ensopadinha que era capaz de cair), e pouco tempo depois de sair de casa ficar um lindo dia de sol. Puta, é tudo o que eu posso dizer. Puta da chuva.

já agora

não fui verificar o que aconteceu na cozinha, mas que ouvi barulho, ouvi. Já pensei em acordar a Fátinha (sim, chama-se Fátima), mas parece-me um acto cobardolas e egoísta da minha parte, visto que ela já está a dormir faz tempo. Enfim, de manhã logo se verá. Wish me luck.

nova casa

Mudei-me ontem (vá, já foi antes de ontem). Assim de rompão, num flash, uma coisa de super-heroína, uma coisa mesmo à Maria!

E pronto, por agora sou eu e uma cabo-verdiana com nome de santa, num apartamento na parte mais temível e das mais mal frequentadas de Coimbra. Juro que à bocado me assustei com um barulho que veio da cozinha - congelei mesmo, até me parou a respiração - a pensar que era um cigano a entrar pela janela (eu sei que isto foi um pensamento um bocado xenófobo, mas eles andem aí, são 5 e andem aos pares - são mais que as mães portanto). Isso ou então a roubar-me a minha roupinha que está toda no estendal - já agora: chuva, minha cabra, é favor de parares de dar o ar da tua graça?! preciso da roupa seca para os próximos dias, fixe? - sim, que eu vivo num primeiro andar (parece-me demasiado perto do chão, logo um alvo muito fácil) e debaixo do estendal tem uma arrecadação muito fácil de trepar e eu imagino logo uma cambada de vândalos a subir aquilo para levar a minha roupa e quiçá vir levar a sopinha que está em cima da mesa da cozinha fruto da minha tarde a cozinhar e do meu talento para a coisa. Sim, aposto que é isso que eles andam à procura.

E pronto, agora sim, vivo mesmo em Coimbra. Mesmo que seja do lado feio, pobre e mau. Qu'salixe.

sábado, 19 de novembro de 2011

amiguitos do facebook

Eu tenho os melhores amigos no facebook, tenho dito. Escolham-nos bem como eu e têm pérolas destas todos os dias.




quarta-feira, 16 de novembro de 2011

não lido bem com o stress, nota-se?

É já depois de amanhã, é já depois de amanhã! Até estou a ficar doente, é espirros, é tosse, é dores de cabeça, é tudo!

A sério, estou tão arrependida de não ter feito nada no fim-de-semana, tão tão tão tão tão arrependida. São muitos ossos, demasiados. Fosse só os ossos, o resto estudei mas parece que não ficou cá nada, só sei as coisas superficialmente, é um horror. Mas os ossos, oh!, os ossos! Esses filhos de uma grande meretriz, são mais que as mães! E depois não é só saber o nome de todos, antes fosse! É saber as diferentes partes de cada um, todos os ricócós e riquiquis e paneleirices que cada osso tem! Estou idiota de tanto que tenho para estudar. Estou doente, estou parva, estou a alucinar, estou a perder tempo. Arghhhh!

A culpa é toda minha mas eu não quero que seja. Preciso de um bode expiatório, rapidamente.


Avé a quem tira Medicina, avé! O meu respeito a todos.

AHHHHHHHHHHHH

Tirem-me deste filme, como é que eu estudo mais dois capítulos para sexta??? I'm not gonna make it!

Estou quase a hiperventilar, quem vai precisar de cuidados de um enfermeiro vou ser eu, a sério.

(Que o enfermeiro seja gostoso, se não for pedir muito!)

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

estou perdida

Sexta não estudei quase nada.
Sábado nunca estudo nada.
Ontem não estudei nada.
Hoje não estudei nada.

Conclusão: a primeira frequência é já na próxima sexta, é logo a um dos cadeirões - Anatomofisiologia - e eu ainda tenho o Sistema Tegumentar e o Sistema Esquelético todo por estudar. Raios, não podiamos ser mais como as minhocas, assim sem ossinhos, que era para eu não ter que saber o nome de todos e das diferentes partes? Pois, dava jeito.

domingo, 13 de novembro de 2011

the friend drama

Será que é de todas as mulheres ou sou só eu? Basta um sorriso com um olhar mais prolongado, o facto de se vir sentar ao pé de nós mais que uma vez e meter conversa, lembrar-se da primeira vez que nos viram e contar-nos como não se esqueceram (o que neste caso foi tudo menos um momento lady like da minha parte, foi uma quase-queda minha - Maria, sempre a causar boas primeiras impressões), interessar-se pelo que dizemos, pedir-nos opinião para uma tarefa importante e quando damos por nós já estamos beeeem longe, a imaginar um futuro em conjunto, será que ele é boyfriend material (ou até mesmo husband material), será que funcionaria, será que ele me vê da mesma maneira? Começamos a imaginar diversas situações: uma ida ao cinema, longas conversas e boas gargalhadas, passear de mãos dadas, concerto de música clássica juntos, a necessidade de estarmos um com o outro, os carinhos... e de repente atinge-me: e se ele for gay??

E de repente começamos a pôr em causa um montão de coisas e damos por nós em modo "oh não! que ele não seja gay, que ele não seja gay, que ele não seja gay!".

Provavelmente ele é (costumo ter um radar bem apurado, mas neste caso é mesmo díficil) e se não for, vamos ficar bons amigos. É sempre assim. Não é que não goste de fazer amigos, gosto muito, mas chega a uma altura que nos cansamos que nos vejam sempre da mesma maneira.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

mai nada

Já disse que era incapaz de namorar/casar ou até apaixonar-me (ah! a ousadia!) por alguém que não gostasse de ler? Pois, era incapaz. Isso e não gostar de música clássica. Há gostos, como o de ler e o ouvir música clássica, que era incapaz de não partilhar com a minha cara metade. Há mais, eu é que não quero assustar-vos de morte.

Já ouvi dizer que isto dito é tudo muito bonito, mas depois na prática é mais ou menos assim: apaixono-me por um rapaz que ler não é com ele e música? Música é o que passa na CidadeFm e pouco mais. Isso ou então um fã de death metal que ler até lê, mas é só coisas dark (seja lá o que isso for). Mas pronto, acreditem, comigo vai ser diferente. (Já ouço ao longe o som de uma gargalhada maléfica.. Karma? És tu?? ... Sacana!)

Eu não peço um Raoul Bova, eu só peço alguém com gostos compatíveis - ou seja, bom gosto - nada de especial. Be nice to me karma!

domingo, 6 de novembro de 2011

um dia de cada vez


O que vale é que só o facto de deitar cá para fora o que me passa na alma, tal e qual e sem filtros, me ajuda. Mesmo que fique mal escrito, repetitivo, incoerente até, alivia-me. E isso é que interessa, é o meu blog e eu posso escrever como eu quiser, sem a pressão de alguém saber quem sou, de me dizerem seja o que for sobre o que escrevo. Porra, não devia ser sempre assim?

Há sempre uma solução, tem que haver. Como disse um professor meu: "Todos os problemas têm solução. O que não tem solução não é um problema, é uma fatalidade". Não sei onde é que ele leu ou ouviu ou se é mesmo sabedoria própria, mas não sei porquê gosto desta frase.Talvez pela esperança de haver uma solução para os problemas que tenho que enfrentar. Não são fatalidades, são só problemas, e os problemas têm soluções. Só falta é perceber qual é.

Preciso de respirar, ter tempo para pensar e reflectir. Não se resolvem problemas de um momento para outro. Tenho que ter mais calma. Inspira. Expira. Um dia de cada vez e cada um com o seu problema.

"Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã; porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal. " Mateus 5:34

quero que se lixe

Estou farta. Farta de tudo. Farta de lutar, farta de ouvir, farta de tentar ser alguém, farta de querer ser independente, farta da família, farta. Farta do dinheiro, farta de precisar dele, farta. Hoje estou tão farta de tudo. Estou farta de mim, farta de ser, farta de quem e do que me rodeia. Estou farta de existir. juro que estou. Ninguém se devia fartar de existir, é triste chegar a esse ponto.

Mas porquê que esta merda tem que ser tão díficil? Porquê? Não me venham dizer que se fosse fácil perdia a piada, nunca ouvi coisa mais estúpida. Eu já não aguento mais.

Este mundo é uma bosta. Uma bosta em decomposição, tão podre tão podre que eu nem sei como é que ainda se aguenta. Está tudo podre, a cheirar mal.. até as coisas que têm uma cobertura bonita, cor-de-rosa e feita de açúcar, quando vemos por baixo é bosta, tal e qual como o resto. Já não suporto isto. Como é que vocês suportam? Como é que vocês ignoram o que se passa à vossa volta? Tapam o nariz? Fecham os olhos? Põem os dedos nos ouvidos e põem-se a cantarolar? Digam-me o que fazem, porque eu não sei! Está tudo podre, não se consegue escapar à podridão.

Achava que só se ficava podre depois de morrer, mas não. Conheço gente que é só podridão por dentro, não é preciso estar morto afinal. Eu não quero ficar assim, não quero que o mundo me engula e me transforme em mais um deles. Prefiro morrer a deixar que isso aconteça.





sexta-feira, 4 de novembro de 2011

de volta ao infantário

Deu-me para fazer montagens das fotos do facebook dele (que é este, já agora) com o desenho animado que tem a sua cara chapada:



Depois foi passar as montagens à Lara pelo skype e morrermos a rir as duas com as enormes parecenças. São praticamente fotocópia, juro. Vá, ele nem tem tantos músculos nem um penteado assim, benzádeus.

Queria chamar-lhe um montão de nomes e dizer que o odeio, mas isto de me enganar a mim própria no meu blog pessoal não resulta muito, eu no fundo sei que não é verdade. Já nem a mim me convenço, que desgraça.

novidades não é só no continente

mas vontade de as partilhar aqui ainda não há hoje, ora então paciência.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Fiz eu um esforço, engoli o meu orgulho e fui desejar-te um feliz aniversário no facebook (aquela rede social do demo) e tu nem um obrigada, nem água vem nem água vai, NEM A PORCARIA DE UM LIKE??? Se o arrependimento matasse...

Ok. Eu estou a paranoicar por causa de um like no facebook. Kill me, now.

sábado, 22 de outubro de 2011

se não os consegues vencer

junta-te a eles. Não, não e não. Não há provérbio que mais odeie e mais discorde. Posso estar sem munições, a esvair-me em sangue e a ponto de morrer no campo de batalha, mas porra, juntar-me ao inimigo? É que nem pensar. Nunca. 

Não é uma questão de teimosia, é de principio. Só porque eles são mais, maiores e persuasivos a mim não me fazem render. Chama-se integridade, dignidade até. Uma coisa é eu perceber que não tenho razão e admitir, engolir o orgulho, e pronto, aí sim juntar-me à outra equipa. Admitir erros faz parte de crescer como pessoa, pedir desculpas também. Agora, eu sabendo que estou do lado da verdade, da razão, do que é certo, do que é correcto - a mim não me dobram! Façam lá o que fizerem. Juntar-me a eles só porque não os consigo vencer? Era só o que faltava. É uma questão de princípios. Lá porque os maus estão a ganhar e eu não estou a conseguir vencê-los eu não me rendo, morro na batalha. Era lá capaz de viver comigo própria se fizesse tal coisa.

Nem sempre a maioria tem razão, é o que vos digo. 

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

a sério

É assim tão difícil? Fogo, é a porcaria de um tampo, PONHAM-ME ESSA PORCARIA PARA BAIXO! Um dia destes apanhas um susto, prometo.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

"hoje estou feliz" ou Praxe, A Cru(z) IV

Tenho uma assinatura do Doutor mais gostoso no meu BI de caloira. Sim, fico contente com pouco, uma alegria.

Cheguei a casa a cheirar a vinagre, coberta de lama, farinha, mostarda, leite e farinha - mas feliz. Amanhã há mais, o tema da praxe é "Olha o Que Chove" e eu já estou ansiosa porque são jogos (yeahhhhhh, JOOOOGOOOS!) com balões de água, vai ser um máximo!

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

ana-tom-ia

O meu professor de Anatomia cheira mesmo bem. É beeem mais velho. É elegante. É charmoso. Tem a voz do Júlio Isidro mas num tom mais grave e másculo. Gosto.

Vamos ter boa nota a anatomia, não vamos?

Praxe, A Cru(z) III


Matem-me, mas estou a gostar das praxes. Eu sei eu sei, fui avisada. Isso ou estou a perder faculdades mentais, o que me recuso a aceitar. É que não planeio voltar a faltar a mais nenhuma, agora é aproveitar porque a vida boa acaba depressa. Já há um carradão de frequências marcadas, um pesadelo.

E fica marcado este dia como o dia em que o Sr. Presidente da Comissão de Praxe elogiou a minha masculinidade (hoje a praxe era Troca de Sexos) e me pôs o braço por cima dos ombros, quase numa de companheirismo e em que o Doutor mais gostoso do curso me olhou nos olhos e me mandou pôr de três, valeu a pena. A sério, tocou-me lá no fundo isso e o balde de água fria que o Sr. Presidente me mandou na para cima depois da minha figura idiota a dançar a Marcarena, depois de encharcadinha toca de rebolar na lama para ver o que é bom. Agora vou ali pôr dois rolos de papel higiénico na mala para amanhã como o Sr. Presidente mandou.

Se me contassem isto há uma semana e meia atrás e me dissessem que eu ia achar piada e gostar, eu não acreditava, MESMO.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Expliquem-me

porquê que os únicos jeitosos aqui da escola ora são Doutores (logo interditos às caloiras.. à partida - mas isso é outra história) ora são demasiado novos, oram mudam de curso na segunda fase? Porquê? Este mundo é tão injusto.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Acreditem

Quando eu digo que não sei a letra de nenhuma música pimba é porque não sei mesmo. Primeiro: não ouço pimba nem nunca fui a um baile ou coisa do género, logo não estou exposta a esse tipo de música. Segundo: eu nem das músicas que gosto sei as letra (tenho mesmo dificuldade decorar letras, eu nem as que toda a gente sabe eu sei) quanto mais!

E pronto, é só isto. É que há quem ache que eu estou a fazer-me de snobe, a sério, não estou. Não sei e ponto final.
Eu tenho uma qualquer característica (ainda estou para descobrir qual) que é tipo íman e que atraí só pessoas acima dos 50 e tal anos ou pessoas com graves distúrbios mentais (quando não é ambas as coisas). Normalmente estou no autocarro muito sossegadinha e lá vêm meter conversa comigo, e falam falam falam, dos filhos, dos netos, do que vão fazer para o jantar e de como os motoristas de autocarros são todos uns brutos e afins do género. Gostava de saber a razão de tal afinidade. O pior é que já não se limita ao autocarro e às paragens de autocarro. Já há quem venha ter comigo na rua.

Hoje tive um idoso que veio ter comigo enquanto estava a passear com uma amiga:
- Menina, desculpe. Já saiu da prisão?
- Peço desculpa??
- Já saiu da prisão?
- Desculpe??
- Já saiu da prisão, menina?
- Já já.. já saí da prisão.. (enquanto isso a minha amiga ri-se descontroladamente)
- É de onde a menina?
- Hmmm.. de Lisboa..
- (uns murmúrios quaisquer que não percebi e afastou-se)

Ainda estou a reflectir sobre o assunto, a sério. Ainda não percebo porquê que dou conversa a gente doida, o homem claramente não estava em si e eu a dar-lhe conversa. Já saí da prisão?? Hã?? 

Claro está que a afinidade que pessoas idosas/gente maluca tem por mim é inversamente proporcional a homens interessantes/gostosos. Óbvio. 

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Praxe, A Cru(z) II

Ora então, não quero admitir mas pronto, houve uma praxe que achei piada. Jogos tradicionais. Enfim, quem me conhece sabe que bastava ter a palavra jogo para me aliciar. E vá, eu gostei. Que ninguém saiba! Foi só aquela, pronto.

Já a última que fui, a apresentação da temível Comissão de Praxe, foi um nojo mas não morri. Praxe psicológica é tramada, mas safei-me bem e o que eles me dizem já me entra num ouvido e sai pelo outro sem fazer mossa, acho que estou a adquirir estofo para insultos. Tanto que a minha mãe quando me quer chatear e me diz alguma coisa mais desagradável já nem lhe respondo, já faz ricochete, a sério. Estou a ficar bem treinada, ora digam lá?! Ah pois é, se me perguntarem qual é a (única) vantagem da praxe eu já sei qual é, é aprender a ignorar insultos, criar um escudo invisível em que o filho-da-mãe do insulto não tem hipótese de passar e nos dar uma chapada na cara. Isto pode ser bastante útil um dia mais tarde, digo-vos. 

Mas voltando ao nojo da última praxe, além de nos terem fechado no auditório em que a única luz era a de umas quantas velas espalhadas, havia um cartaz enorme a dizer Dura Praxis Sed Praxis (que já agora, não sei o que significa nem tenho vontade de ir googlar e ficar a saber, tal é o interesse) e os riquinhos (filhinhos de uma grande ovelha desdentada - isto sou eu a ser amorosa) aos berros connosco e nós tadinhos com a cabecinha (e cauda, caso a tivéssemos) entre as pernas a morrer de calor (éramos 300 e tal fechados no auditório sem AC). Vá, cantaram-nos uma música fofinha lá para o meio, a letra era mais ou menos isto: "Morte ao caloiro, o caloiro vai morrer. Morte ao caloiro, o caloiro vai morrer.." e assim repetidamente numa alegria fúnebre, uma maravilha. 

Era fixe se isto tivesse ficado pelos gritos (percebam que quando refiro gritos é mesmo daqueles de ficar sem voz e que não são dois ou três a gritar, são 35! ao mesmo tempo!), mas não, aquela gente resolveu fazer uma praxe didáctica, estavam decididos a dar-nos uma aula de Anatomia e o aviso foi: "livrem-se só que se vomitem todos porque senão limpam o vomitado com a língua, livrem-se só que sujem os bancos ou o chão ou que façam cara de nojo e vão ver o que vos acontece" (introduzir 14 palavrões à vossa escolha na última frase - já está? Foi provavelmente assim que a frase foi dita, não quero que vão daqui enganados). Claro que este aviso descansou muito a malta, como podem imaginar. Começou-se a ouvir uns gemidos e uns gritinhos de repulsa por parte da caloirada e eles aos berros: "Ai está com nojo caloiro?? Está?? Então quero vê-lo a esfregar a cara nisso, mas com vontade!! Agora dê um beijo! Com a língua, caloiro! Isso!" (mais uma vez, estejam à vontade para introduzir uma catrefada de palavrões na última frase - podem fazer isso a todas as frases que forem proferidas por um "Doutor(a)", acontece todas as vezes que abrem a boca). Estive não sei quanto tempo à espera para poder ver o que era o raio da coisa que metia nojo a tanta gente. Acabou a espera, a colega do lado deu-me uma cotovelada e passou-me um grande pedaço de carne de porco em que se via a traqueia do animal exposta. O único pensamento que me atravessava a cabeça era "Maria, acima de tudo: não faças cara de nojo, não faças cara de nojo, não faças cara de nojo!". Passou a carcaça por mim sem grandes problemas, ainda estava meio em choque diga-se, não estava mesmo à espera que fosse um animal morto. Dois minutos depois mais uma cotovelada. Agora era a cabeça do porco em carne. Azar dos azares, peguei logo na porcaria dos dentes e olhei logo para o olho bem saliente do animal, estava era preocupada era em passar aquilo o mais rápido possível sem qualquer mudança da minha expressão facial. Missão cumprida com sucesso, não tive nem que esfregar a cara nem beijar ou lamber aquela nojice. 

Devo ter sido das poucas pessoas que não ficou com as mãos com sangue e a cheirar mal, a sério, não sei bem como. E é isto, agradeçam por terem praxes levezinhas meus amigos!

Amanhã o tema da praxe é: Pimba. Pede-se aos caloiros que levem roupa adequada ao tema e instrumentos musicais - está bem está! Cheira-me que me vou escapar com uma pinta do caraças.

Caloiro sofre!

domingo, 2 de outubro de 2011

apetecia-me

a plenos pulmões.

mais ou menos isto

com prioridades diferentes, mas todas web related..

esta coisa que eu ainda não percebo

Não notei em ti, não notei mesmo. Mas pelos vistos tu notaste em mim. O que acho mais graça é a isso mesmo, o facto de eu não ter notado nem reparado na tua existência e tu teres reparado na minha, este tipo de coisas não me acontecem. Depois lá te fizeste notar e vieste perguntar como me chamava. Usaste uma técnica para meteres conversa comigo várias vezes que detestei, o que me fez logo achar que eras um parvo e não simpatizar nada contigo. Aliás, achei logo que devias estar a gozar comigo, para mim só podia ser isso.

As coisas deram uma volta, a tua insistência levou-me a observar-te. Houve coisas que apreciei em ti e depois já dava por mim a procurar-te no meio de muita gente no sítio onde estávamos a passar o verão. Provavelmente isto tudo começou pela atenção que me davas e isso deixa-me zangada comigo própria, não sei porquê. Preferia que nunca me tivesses dito certas coisas, senti-as e tu provavelmente disseste-as sem sentimento. O que vale é que não aconteceu nada, e quando eu te disse que ia para fora um ano no dia em que disseste que gostavas de mim e que querias conhecer-me melhor e tretas do género, tu afastaste-te.
Na altura custou-me um bocadinho e fiquei-te com um odiozinho de estimação, a culpa foi tua, toda tua. Eu nem tinha notado em ti, não existias para mim. Antes tivesses permanecido assim, inexistente.

Ontem vi-te, pela primeira vez desde há um ano e tal atrás. E devia ter desejado não te ter visto, mas sorri por dentro e desejei que notasses em mim e te arrependesses sei lá do quê, sou parva. Tu viste-me eventualmente e acenaste-me ao longe, eu sorri-te e fui me sentar o mais longe possível para ter a menor chance de te ver. Saiu-me o tiro pela culatra, vi-te mais do que devia. Quando menos esperava vieste cumprimentar-me e eu depois dos dois beijinhos disse que tinha que ir (por acaso tinha, mas nunca ter que me ir embora foi tão conveniente). Apressei toda a gente que vinha comigo,. Raios, tu também estavas de saída e saíste atrás de nós. Parámos por causa de alguém e passaste à frente, sem querer olhámos um para outro, desviei rapidamente o olhar e nesse momento apercebi-me que sinto raiva de ti. Raiva por não me seres completamente indiferente, raiva por nem sequer te odiar mas dizer que sim, que te odeio e te acho insuportável, raiva por seres um cobarde. És um estúpido e espero não me cruzar mais contigo (e eu sei que mais tarde ou mais cedo isso vai acontecer).

sábado, 1 de outubro de 2011

Praxe, A Cru(z)


Opção 1: ou isto é mesmo muito engraçado e eu não tenho sentido nenhum de humor e não percebo qual é a piada de ter gente (ainda por cima mais nova que eu) a gritar-me aos ouvidos e a mandar-me fazer coisas para lá de idiotas. Conclusão: devo ser anormal.

Opção 2: ou isto é realmente muito estúpido e maior parte do pessoal é parvo e não tem noção de diversão porque pelos vistos adora palavrões berrados aos ouvidos e ficar de quatro uma hora e rebolar na relva e levar com ovos e outras coisas pegajosas em cima. "Ui vamos todos ser praxados que isto é que é giro!" é o que mais ouço, logo este pessoal ou tem graves distúrbios (e quando ouço gente do 2º, 3º e 4º anos a dizer que adoravam estar no nosso lugar porque "ui isto é que é giro e vocês sabem lá a sorte que têm em ser humilhados!"? Dá-me vontade de os desancar, a sério) ou então.. Conclusão: devo ser anormal.

Opção 3: ou a primeira semana é uma adaptação e eu estou a levar isto muito a peito, isto de nos ofenderem segundo sim segundo não e o resto todo que vocês devem saber, e pronto tenho que levar as coisas na brincadeira e coisa e tal e acabar por gostar (não sei até que ponto não me desiludo a mim própria se acabo por gostar desta bodega - o que também não é muito normal).

Opção 4: ou então falto a todas as praxes e falsifico as assinaturas no meu B.I. só para não me chatearem muito, é que somos 300 e tal caloiros e tenho fé que eles não notem.

Opção 5: ou cago para isto e declaro-me anti-praxe e dedico o meu tempo a fazer o que me propus a fazer quando me candidatei, ora admirem-se: es-tu-dar e vir a ser uma enfermeira decente! Eu sei eu sei, devo ser anormal, é que ir para o Ensino Superior em Coimbra estando no primeiro ano e estudar a sério é coisa muito anormal para muito boa gente que para aí anda. O que é chato é mesmo perder o direito ao traje, é tão giro pá, gosto mesmo.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Super Caloira

E lá começa mais uma nova etapa da minha vida. Nem acredito que isto me está a acontecer.
Let the party begin :)

(Isto de ir ser praxada assusta-me e enerva-me, principalmente porque vou ser praxada por gente mais nova, mas é a vida. Vou sobreviver!)

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

a minha avó I

Não sei bem como é que isto aconteceu.. mas depois de duas semanas passadas na casa da minha avó vou passar este fim-de-semana com ela numa excursão ao Gerês, com ela e com mais um grupo de idosos. COMO É QUE ISTO ACONTECEU??? COMO??

Respira fundo Maria, respira fundo.


(bem, não é tudo mau, a minha avó ofereceu-me duas malas dela vintage, de maneira que pronto, já vou um bocadinho mais feliz, é que são mesmo lindonas)

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Carrossel

Podia ficar aqui cheinha de peninha minha e outros sentimentos assim acabados em inhos e coisas medíocres do género. Pois podia e por acaso estava mesmo a apetecer-me ficar aqui a dizer em como sou uma sofrida, injustiçada e porra, ninguém sabe o que estou a passar e como isto é uma grande de uma bodega e ficar aqui a chorar baba e ranho até ficar com a cara inchada e uma valente dor de cabeça. Opá, podia. Já fui fazer a minha cena de sofrida e mal amada quando desci o prédio onde a minha avó mora lavada em lágrimas e fui-me sentar lá fora enquanto chorava desalmadamente com a cabeça entre as pernas e a pensar "mas porquê??? mas eu mereço mesmo isto?? eu não valho nada! não presto, sou horrível, não agrado a ninguém, não há nada que se aproveite em mim, devia era morrer!" e coisitas lindas do género. Pronto, uma pessoa não é de ferro e lá tive a minha cena deprê. Já passou. Voltei para cima com a cara inchada e uma valente dor de cabeça. O que vale é que a dor de cabeça me levou a pensar (aleluia dizem vocês!) - era o que faltava alguém me pôr neste estado, era o que faltava!

Não vou ficar com pena minha pá. Uma pessoa ouve certas coisas, leva com certas pessoas e lá cai do carrossel, quando se cai tem-se duas opções: ou se fica lá caída a levar com o que vai passando por cima e a lamuriar-se "ai pobre de mim que caí" e a culpar tudo e todos ou se levanta e senta-se outra vez no cavalinho, agarra-se com mais força e toca a andar que esta vida não pára. Eu ainda fiquei lá a lamuriar-me mas depois vi que o carrossel não parava por eu chorar por isso toca de andar para a frente e fazer melhor.



E não, não sou uma mulher de armas. Sou uma mulher de quedas. E ainda bem que são quedas e não queda, quer dizer que já me levantei e voltei a cair e me levantei outra vez. Há quem não dê quedas porque se deixa ficar no chão à primeira. Mas eu, eu não sou dessas.

domingo, 11 de setembro de 2011

oh winona

A propósito do filme que falei no último post:

Winona Ryder


esta mulher nãe é extremamente bela? Pronto, é.

lost in translation I

Se há coisa que adoro (ironia, muita ironia aqui injectada faz favor) é os títulos que dão aos filmes em português. Ora por exemplo:

"How-to-make-a-quilt", tradução: "Como fazer uma colcha", certo? Naaaa. O filme em português chama-se "Onde reside o Amor". Mas vá, este nem é muito mau, foge muito do título original mas depois de ver o filme até tem lógica. E por amor da santa, também quem é que queria ir ver um filme chamado "Como fazer uma manta"? Não é propriamente um título chamativo. Confesso que "Onde reside o Amor" soa-me a título de novela da tvi e não ia ver, muito piroso, e vá, o filme é piroso mas não daquele piroso yucky, é tolerável. Por isso gente que está encarregue de pensar numa tradução para os nomes dos filmes: work harder people, work harder.

E pronto, é isto, irrita-me e parece-me que começo aqui uma rúbrica porque há mais uma centena de títulos de filmes altamente decepcionantes.

sábado, 10 de setembro de 2011

esqueletos a arejar

Há lá melhor alívio do que pôr um esqueleto, que já estava no armário há muito tempo, a arejar? Ufa. Correu bem, estou viva e resolvida (pelos menos neste assunto).

Um já está, venha o próximo.
(sim, a imagem é um bocado creepy, mas que se dane é que há mesmo coisas creepy no meu armário)
Ignorem a primeira parte do último post assim como a minha mania de refilar antes do tempo (tinha o horário do pacífico, enfim).

blogger i hate you

Mas porque raio é que a porcaria das horas aprecem todas trocadas nesta bodega?? É que o último post foi escrito à questão de minutos e neste momento são 00:35h do dia 10 de Setembro. Haja paciência. Com sorte a culpa é minha e eu é que não percebo nada desta gaita.

Isso e eu querer escrever comentários noutros blogues com a minha conta e não dar, tenho que pôr o nome e o url, é preciso ter sorte.

crime e castigo*

Estava à espera do quê? Fazer asneiras e não ter as consequências? Maria acorda, filha. Amanhã vou fazer asneira e esperam-se consequências imediatas/minutos depois.

Isto de planear um crime é mesmo a pedir castigo, não é?

Não querendo assustar ninguém: não vou fazer nada ilegal, calminha.

*é o próximo livro a ler, estou a acabar o Orgulho e Preconceito - atenção ao esforço que estou a fazer para não escrever já um post a dizer como a história da Miss Bennet com o Mr. Darcy me deixa num histerismo absoluto e fazer imensas citações e coisas do género (não prometo que isto dure, já agora), isto custa minha gente!

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

opções (in)certas

Quero lá saber do que dizem. Consigo ser muito contraditória, até nas minhas decisões. As minhas opções para o Ensino Superior são só duas (preenchi 3 para cada um dos cursos das 6 opções que tinha), Enfermagem e Relações Internacionais. Muito parecidas certo?

E com esta desmascarei a minha identidade, bolas.
A sério, não tenho uma vida normal. Seja lá isso o que for. Não tenho mesmo, está tudo ao contrário. E depois já cá venho, agora vou ali tratar de fazer outra anormalidade.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Queen

Quem hoje não for ver este vídeo ao Google não é boa pessoa, tenho dito.



Com uma das minhas músicas preferidas. Já não se fazem vozes assim.


quinta-feira, 1 de setembro de 2011

ironia

Acabei por perder o África Minha porque encontrei um blogue de jeito que ainda não consegui parar de ler. Irónico, não?

fazer de conta


O que eu queria mesmo era dissertar sobre olhos azuis. Os olhos azuis. Mas ouvi dizer que a expressão aumenta a impressão. Logo, caladinha.

second chances


Eu devia deixar de ver televisão, eu sei. Faz-me mal, ocupa-me demasiado tempo que podia gastar em qualquer coisa mais útil e produtiva, o dilema. Mas pronto, hoje vou ver o filme que eu sei de antemão que é bom, daqueles clássicos mesmo bons que toda a gente fala - África Minha. A minha mãe disse-me que ontem estava a dar, mas aquilo começava à uma da manhã e acabava às 4, 3 horinhas, sou doida mas não tanto. De modos que a televisão é daqueles bichinhos que às vezes nos dá segundas hipóteses, "ah, tadinha, não pudeste ver ontem? então toma lá e vês hoje porque eu sou uma querida", é uma vaca é o que é. Sabia que eu assim não ia resistir. Giro giro, é antes de dar o África Minha dar o Conhece Joe Black? (que ponho as mãos no fogo em como o título original não é assim), que é para uma pessoa se tentar com aqueles olhos azuis do rapazinho (começo a ver uma tendência minha para os olhos azuis nestes últimos tempos, mau mau Maria - adoro que esta expressão de aplique ao meu nome, é o delírio). Isso e a música fantástica  que o filme tem da qual não me consigo lembrar o nome. 



Ah, as segundas oportunidades.
Há coisas chatas tipo: hoje o meu cabelo está mesmo giro e eu não vou sair de casa. Oh, o destino.

pior a emenda *


Não inflige dor? O tanas! Com cada bodega de blogue que se vê por aí que a dor infligida ao lê-los é bem pior que fazer a depilação com a pinça. Oh, a vida.

* O facto de ter 21 anos e ainda não saber muito bem como se diz este provérbio/dizer/expressão não abona muito a meu favor, pois não? Pior a ementa que o soneto? Pior a emenda que o soneto? A sério, que o soneto? Mas o que tem o soneto a ver com a emenda ou ementa? Nada, pois não? Enfim, elucidem-me.

bored to death


É hoje que vão chover posts neste blogue. Estou deveras aborrecida e não me apetece acabar de fazer o resto da depilação com a pinça, prefiro algo que me inflija menos dor. Vou procurar blogues interessantes para ler.

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

o cúmulo


Fiz a depilação com a pinça a meia perna. Sim, a minha vida chegou a esse ponto desastroso. Nem perguntem.

i'm a mess

A desarrumação no meu quarto é directamente proporcional à confusão que há na minha vida neste momento. Não consigo encontrar nada, não me apetece arrumar a roupa que se acumula das viagens em cima de tudo, não me apetece organizar a papelada de um ano fora. Não me apetece mas queria que tudo se resolvesse em 5 minutos. 

Queria tanto que depois destes últimos dez dias maravilhosos pelo norte do país se arrastassem pelo resto do ano. Sozinha é difícil. Aliás, impossível. Preciso de uma transformação de dentro para fora. Arrumar as ideias. Adaptar-me a isto tudo outra vez. Organizar os meus planos para o futuro. Voltar aos bons hábitos. Deitar cedo e levantar-me bem cedinho, quando a vida acontece lá fora, quando tenho tempo para mim, para meditar. Preciso desse tempo. Preciso de uma transformação.

Pôr a roupa para lavar, passá-la a ferro, arrumá-la. Limpar o pó. Fazer a cama de lavado. Aspirar. Organizar a papelada. 

Cortar o cabelo, fazer qualquer coisa diferente com o bonito cabelo que Deus me deu. Emagrecer - e isto é mesmo a sério, mesmo mesmo. É um assunto de saúde e já não consigo ver-me assim mais. Estou farta de olhar para as fotografias e pensar "sou mesmo assim? não pode! sou mes-mo assim??" - pois, sou. E se não quero ser assim há que fazer mudanças. Quero fazer exercício, comer com qualidade e sentir-me bem comigo mesma. Preciso disso. Estou farta de desperdiçar vida e beleza.

Não digo nada com nada pois não? Já disse, tenho o quarto/cabeça desarrumados. Não tentem compreender.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

olha o ressabiamento

"Sou mais gira que ela, tumbas." - Mas eu estou parva? Devo estar, só pode. Sou mesmo parva, é o que é.

domingo, 28 de agosto de 2011

só me acontece a mim

Comecei assim: "É muito giro, mas não é nada o meu estilo. Tem namorada faz dois anos e meio e o riso dele é meio constrangedor, é que nunca na vida. Não me parece que tenhamos afinidades nenhumas. Ainda bem que não lhe acho piada nenhuma."

Depois de 3 dias a trabalharmos/convivermos juntos: "Toca violino, que fixe, sempre quis aprender a tocar violino. O riso dele até é engraçado. Faz-me rir, por íncrivel que pareça. Consegue-em olhar nos olhos sem desviar o olhar.. ele tem mesmo uns olhos azuis lindíssimos, gosto. Mas pronto, não combinamos e ele tem namorada."

Depois de uma semana: "Tocou-me violino enquanto andávamos (é um feito!), contou-me dos sonhos dele e conseguimos ter conversas sérias que fluíam naturalmente. Até nos damos bem, estou surpreendida. Fica tão bem de barba por fazer. Passamos a vida com joguinhos infantis do género quem dá mais hi5's a desconhecidos durante a noite, quem consegue não rir durante mais tempo e mini-competições assim do género que nos fazem rir imenso. Ele deu um "hi5" a um cão que ía a passar para ganhar mais pontos e ficámos a rir que nem parvos no meio da rua. Ele tem piada. Almoçamos e jantamos quase sempre juntos e é sempre divertido. Gosto da personalidade e parvoíce dele. Fogo, ELE TEM NAMORADA."

No final das duas semanas, a despedida: "Não acredito que já passou. Não queria que tivesse acabado. Tivemos muito trabalho mas passou-se bem, com boa companhia facilita. Ele volta para Espanha daqui a uma semana, só nos vamos ver para o ano. Afinal não tem namorada, TEM NOIVA. Não quero o mail nem o número dele. Não quero sequer pensar nele. Oh céus, livra-te de ficar de lágrima no olho quando te despedires dele Maria! Não quero despedir-me. Ele também está a evitar a despedida. Bolas. Pronto: então vá, até à próxima, tudo de bom para ti - dois beijinhos e abraço com certa distância. Já está. Já acabou."

Somos amigos no facebook e vi as fotos dele com a namorada. Sou mais gira que ela, tumbas. Já acabou.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

o drama, a tragédia

Há lá terror pior que fazer malas? Não fui talhada para a tarefa. Sou mesmo péssima, levo sempre coisas a mais e apesar de saber que estou a levar coisas a mais não sou capaz de pôr um limite, parece-me tudo necessário. Isso e ter a capacidade de dobrar roupa de maneira que não chegue toda engelhada e de maneira que caiba toda na mala. Já tenho a roupa toda que estou a pensar levar para os próximos 15 dias em cima da mesa da sala para começar a passá-la a ferro (outra coisa que abomino) e parece-me pouca. E roupa interior? Não sei como, mas não tenho roupa interior suficiente para 15 dias! É triste. Toda a minha roupa interior parece desaparecer misteriosamente com o tempo, vá-se lá saber como. Lavar roupa interior no duche é muito mauzito, não é? Pois, mas é que é isso mesmo que vou fazer. É que tenho que sair às 14h e já é quase meio-dia. Sim, sou uma rapariga que gosta de fazer estas coisas à última da hora.
 Wish me luck!

Imagem: http://weheartit.com/entry/12742277





domingo, 14 de agosto de 2011

há coisas que me fazem impressão

Homens completamente depilados é uma delas.

Hoje vim um na piscina que santa ingrácia, não tinha o raio de um pelo, até metia inveja. Vá, tinha nos braços, e agora ao pensar nisso não tem grande lógica tirar os pelos todos, e repito TODOS (sim, o homem tinha um fato-de-banho bastante reduzido - dava para ver quase tudo, não estou a exagerar), e deixar os braços peludinhos, mas enfim. Já o estava a ver a deslizar mesmo bem na água visto à superficie bem lisa e bater com a testa na outra ponta da piscina. De modos que acho que um homem fica horrível todo depilado, é assim tipo anti-natura. Diga-se que peludo que nem um macaco também é coisa para assustar (desculpem lá, mas o homem não descende do macaco digam lá o que disserem, logo não é natural).

Deu-me vontade de lhe ir perguntar qual era a esteticista que o senhor frequentava mas não me atrevi.

oh my days

Era suposto ser uma noite divertida, em que eu depois de cozinhar uma lasanha vegetariana mais que saborosa e comermos uma fatia de tarte de côco íamos jogar aquele jogo giro, Party&Company (it's totally my type of game). Mas não. Já devia saber que as coisas nunca correm de acordo com o planeado. Vá, fiz uma lasanha vegetariana para lá de saborosa (não é para me gabar, mas toda a gente me fartou de elogiar - a sério), sempre comemos a fatia de tarte de côco mas está quieto com o jogo giro. A malta quis ir jogar SingStar, e isto até nem era mau de todo não fosse o único SingStar que há cá em casa ser o da Disney (não perguntem). Juro que já não posso ouvir aquilo. Então aquela música dos ratinhos da cinderela com aquelas vozes tipo Chipmunks (que são só das coisinhas que mais me irritam - de sempre), tira-me do sério, é ver-me entrar em modo marginal londrino, só me apetece destruir coisas. Foram só 3 horas a jogar o raio do jogo, a repetir as músicas meia centena de vezes, e batalhas para aqui e solos para ali, e os "ai é só mais uma ronda". O horror. Lá convenci a malta que a aquilo já me estava a dar naúseas e que o Alladin e a Jasmine juntamente com a Bela e o Monstro precisavam descansar, assim aquele tipo de coisas que se dizem às criancinhas, sabem? Pronto, com muitos "ohhh, só mais uma vez a do Rei Leão!" e "anda lá!" eu feita ice-queen desliguei o raio do jogo. Acreditem, não fui má, é que ninguém atura. Eu toda convencida que íamos jogar Party&Company, já quase a esboçar um leve sorriso matreiro do género "let's play my game losers, i'm going to show you who is the boss" (eu com jogos que gosto fico assim tipo um bocadito competitiva e com um feitiozinho à cabra que só visto). Tinha que haver um idiota que disse que não lhe apetecia jogar, que lhe apetecia era jogar Need for Speed's e coisas assim, coisas essas que não domino, abomino. E tinham que haver outros idiotas que acharam a ideia gira e começaram logo com "bora lá's" e afins.

Esta gente está aqui toda contente a jogar um jogo de carrinhos todos quitados e a achar um máximo e eu aqui, a escrever isto. Tenho que deixar de convidar gente desta, amigos de infância estão muito overrated.

O que vale é que lido com isto muito bem, nem estou chateada nem nada. Estou aqui muito feliz a córtir o computador, évingue lótes ofe fane! Nota-se, não se nota?

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

home sweet home

O meu blogue está fofinho e já me sinto em casa. Já sigo os blogues que gosto (confesso que não sou nova nestas andanças), já pus um header todo catita - não fui eu que tirei a foto visto serem as minhas mãos a segurarem a mini-rã (que já agora, é susposto ser um sapo para combinar com o título), foi um amigo meu que pelos vistos não reparou que o focus da imagem não está na rã, o que é uma pena. Adoro os tons esverdeados, verde é a minha cor favorita. A foto encaixou em tudo com este blogue, vai ficar durante muito muito muito tempo.

O que eu mais gosto deste blogue: ser uma completa desconhecida, com liberdade para dizer o que quiser. Há lá coisa melhor?

Um ano sem ver televisão..

é muito fácil quando se está num meio onde não há televisão em casa, ou quando há não é numa língua que se perceba, ou quando todas as pessoas com que estamos e nos damos não vêm televisão. A sério, é fácil. Uma pessoa tem saudades nos primeiros tempos, e apetece-nos imenso alapar o traseiro no sofá mais próximo pegar no comando fazer zapping por uma carrada de canais até encontrarmos aquela série que adoramos e nos faz rir desalmadamente (por dentro - visto que quando estou a ver televisão é muito raro rir alto, o que não significa que não esteja a achar um piadão, pelo contrário), apetecia-me televisão principalmente nos momentos em que não me apetecia conversar com ninguém ou de preguiça total. Com o tempo aprende-se a fazer qualquer coisa mais produtiva e começamos a reparar que de repente temos imeeeenso tempo para fazermos o milhar de coisas que andávamos a adiar por falta de tempo, é realmente íncrivel como o dia passa a ter 24 horas! Resumindo, admito que este tempo sem televisão foi das melhores coisinhas que já fiz, li muito mais, dediquei mais tempo a coisas que realmente interessam e me constroem como pessoa em vez de me estupidificarem (admitamos, maior parte dos programas que passam na televisão são lixo, e maior parte deles nós gostamos e vemos).

Antes de voltar a casa pensei: "Se há coisa que quero continuar a fazer quando voltar são: não ver televisão e continuar a gastar o meu tempo em coisas realmente importantes, deitar cedo e levantar-me cedo, não beber refrigerantes e comer porcarias." Aaaah, doce ilusão.

Eu precisava era de detestar a televisão, de repudiar a coisa. Talvez assim resultasse. É que quando voltamos e estamos num ambiente em que há televisão, que é falada numa língua que percebemos e estamos rodeados por gente que vê televisão como quem respirar ou que as conversas invariavelmente vão dar a um programa qualquer que passou na televisão vemo-nos completamente rodeados pelo O Mal. Parece que não há escapatória possível. É que torna-se muito díficil. Passamos pela sala e lá está o raio do aparelhometro ligado, e lá ouvimos as risadas da família e um "Maria, olha vem aqui ver isto! Tem imensa piada.", e nós educadamente, porque não queremos passar a imagem "olhem para mim, sou tão superior e não vejo tv e tal e tal", dizemos "agora não, tenho que ir desfazer a mala" ou "agora não, vou ler". Chega a uma altura que não resulta e temos mesmo que dizer que estamos a tentar deixar de ver televisão. Depois lá vêm as perguntas em catadupa, não há maneira de fugir. Lá explicamos, que achamos que perdemos muito tempo, e que achamos que a televisão tem uma influência negativa em nós e que queremos aproveitar melhor o tempo e tal. E dizer isto sem deixar a impressão que estamos a julgar os que vêm ou que nos estamos a armar em boas e tal? Pois, é muito díficil. Isto da televisão é só um exemplo, porque há mais coisas.

Lá está, se eu detestasse mesmo a televisão e repugnasse mesmo os efeitos que ela me traz, conseguia levar a eterna-dieta-de-televisão à séria. Mas eu continuo a gostar de me alapar a ver séries que não me trazem muito para lá de um grande desperdício de tempo e muitas ilusões, continuo a gostar. Logo já se está a ver o resultado da minha resolução, uma semannita e tal depois lá estou eu alapada no sofá a encher-me de séries. E nem sabem a raiva que me dá, é que fico mesmo fula comigo própria. Podia já ter acabado o livro que estou a ler, começar a estudar a língua que pus na cabeça que quero aprender, começar a fazer as malas para os próximos 10 dias em que vou estar fora de casa, arrumar e organizar a minha mala de papelada que trouxe do meu ano fora, arrumar um montão de outras coisas que precisam aqui em casa. Não fiz nada do que queria, porquê? PORQUE TENHO ESTADO A VER TELEVISÃO! Shame on me, estou a ver televisão pelo ano todo quase. Adorava detestar a televisão. Queria mesmo mesmo. Um desperdício de tempo autêntico.


Vou começar a fazer um esforço, a sério que vou. É que eu sei que é possivel e que é bom, só tenho é que pôr toda a minha vontade nisso.